X

Esportes

Corinthians volta a ter contas bloqueadas por dívida com empresa de marmitas

O Corinthians não pagou débito de R$ 3.900 com a empresa depois de ter feito acordo em janeiro para quitar R$ 130 mil em dívidas

Folhapress

Publicado em 20/09/2018 às 13:31

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

O contrato entre as partes foi assinado em janeiro de 2015, pelo então presidente corintiano Mário Gobbi / Divulgação

A Justiça de São Paulo voltou a bloquear as contas do Corinthians por conta de uma dívida com a empresa Refine Comercial, que fornecia serviços de alimentação ao clube.

O Corinthians não pagou débito de R$ 3.900 com a empresa depois de ter feito acordo em janeiro para quitar R$ 130 mil em dívidas.

O valor se refere à correção monetária, já que o bloqueio foi feito no início do ano, mas o dinheiro só foi liberado em maio.

A empresa reclamou à Justiça que o time alvinegro ficou devendo essa diferença, e teve decisão favorável a bloquear novamente três contas bancárias do clube.

A reportagem teve acesso ao processo e viu que o Corinthians tenta recursos para evitar o pagamento, mas a Justiça deu ganho de causa à Refine Comercial.

O advogado Diógenes Mello, que representa o clube, afirmou à reportagem que o Corinthians não concorda com a cobrança.

"Foi feito o pagamento, mas cobram uma diferença e estamos discutindo se o valor é devido ou não", disse Diógenes.

O advogado da empresa, Fernando Martinez, afirmou que está esperando a ação transitar em julgado para se pronunciar.

No processo, que corre na 5ª Vara Cível, do Foro regional do Tatuapé, teve o bloqueio no valor de R$ 3.907, tirados das contas do Corinthians pelo Banco Central e transferidos ao tribunal enquanto a questão é discutida.

O contrato entre as partes foi assinado em janeiro de 2015, pelo então presidente corintiano Mário Gobbi.

A vigência era, inicialmente, de 24 meses.

Porém, oito meses depois, em agosto do mesmo ano, o acordo foi rescindido pelo então presidente, Roberto de Andrade, que não quis pagar a multa por quebra de contrato.

Em sua defesa, o clube alegou no processo que o Corpo de Bombeiros teria mandado desativar o restaurante em que a empresa operava.

Por outro lado, a Justiça entendeu que, com base no contrato, era obrigação do Corinthians fornecer local adequado para a prestação do serviço.

A Refine se identifica na ação como "empresa que tem por atividade econômica a exploração de restaurantes industriais, caracterizada pelo fornecimento de refeições para coletividades (empresas, hospitais, clubes etc.), havendo sido contratada pelo Corinthians para administrar seu restaurante e fornecer alimentação a seus empregados e demais comensais autorizados".

Enquanto contratada do clube, a empresa fornecia refeição para empregados do Parque São Jorge, sede do clube, e jogadores das categorias de base.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Turismo

Outono é temporada ideal para mergulhar no Litoral Norte de São Paulo

Saiba porque a estação é boa para a prática de mergulho e quais são os melhores pontos da Região

Nacional

Consumidores que pedem nota fiscal terão 'Mega-Sena' de R$ 700 milhões; entenda

O programa funcionará como uma espécie de "nota legal", adotada por diversos estados, como a Nota Fiscal Paulista, em São Paulo

©2024 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software

Newsletter