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Cultura

Skank quebra jejum e retorna à Santos com a turnê 'Velocia'

A banda mineira, que se apresenta hoje, no Mendes Convention Center, concedeu entrevista ao DL e fala sobre o novo álbum e projetos para o futuro

Publicado em 21/05/2016 às 10:00

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Banda mineira se apresenta hoje, no Mendes Convention Center / Divulgação

Após 10 anos sem tocar em Santos, a banda de pop rock alternativo 'Skank' retorna à Cidade com a turnê de seu mais novo álbum 'Velocia'. O grupo mineiro, formado por Samuel Rosa (vocais), Henrique Portugal (teclados), Haroldo Ferreti (bateria) e Lelo Zaneti (baixo) se apresenta neste sábado (21), à partir das 22 horas no Mendes Convention Center. 

O show marca o fim do jejum da banda, que ficou seis anos sem lançar um disco só de músicas inéditas - o último foi 'Estandarte', em 2008. A temática do novo álbum se baseia no romantismo, críticas ao futebol e à política.  

O novo disco, conta ainda com a participação de diversos cantores. Nando Reis, um velho conhecido de Samuel Rosa, auxilia na composição de três faixas do álbum. O rock-reggae 'Ela me Deixou', e o pop-rock de 'Esquecimento' e 'Périplo'. Para a composição de 'Do Mesmo Jeito', os mineiros contaram com a participação do líder da banda Fresno, Lucas Lima. Já para a faixa 'Aniversário', o microfone é dividido com a cantora Lia Paris. 

O tema futebol, chega na faixa 'Alexia'. A canção é uma homenagem à atacante do time feminino do Barcelona, que na final da 'Copa de la Reina' fez um gol contra o Zaragoza, onde Samuel divide os vocais com Nando Reis. Já o tom político do disco pode ser encontrado na faixa 'Multidões', com a participação de BNegão, integrante da banda Planet Hemp. O CD conta ainda com a participação do rapper Emicida em duas faixas. 

Na última sexta-feira (20), o Skank concedeu uma entrevista ao Diário do Litoral. O resultado, você confere abaixo: 

DL - A banda ficou seis anos sem lançar um álbum de musicas inéditas e em 2014 lançaram o 'Velocia'. Porque ficaram tanto tempo sem lançar musicas?

Henrique Portugal (teclados) - Decidimos fazer o disco quando fosse a hora certa. Não queríamos ter a obrigação de fazer um CD a cada um ou dois anos, e nem sempre estar preparado. Quando lançamos o Velocia, sentimos que era o momento, e, nos 10 meses de produção do disco, tivemos tempo para escolhermos melhor aquilo que queríamos.

DL - Vocês tem planos para um próximo disco de inéditas? 

Henrique Portugal (teclados) - Ainda estamos rodando o Brasil com o Velocia e ainda faltam alguns lugares que gostaríamos de tocar.  

DL - Como foi gravar com participações especiais como Nando Reis, B Negão e Lia Paris? 

Henrique Portugal (teclados) - O trabalho com eles foi algo diferente do que já fizemos, e foi bom poder explorar outros percursos nas nossas músicas, colaborando com artistas de gerações diferentes e estilos musicais diferentes, do Nando até o BNegão.

DL - O show em Santos seguirá com o setlist da turnê do Velocia ou terá alguma surpresa para os fãs que estão há muito tempo sem ver um show da banda na cidade?

Henrique Portugal (teclados) - O show é da turnê Velocia e vamos tocar algumas canções desse nosso último álbum, mas é claro que não vamos deixar os fãs da cidade sem as músicas mais clássicas da banda. Podem esperar por surpresas e um show muito animado.

DL -  A faixa 'Multidão' fala sobre as manifestações que tomaram as ruas do País. Porque a banda resolveu se posicionar quanto a esses casos? Pretende se manifestar sobre o cenário político atual do País? 

Henrique Portugal (teclados) -  A música “Multidão” é nossa leitura do que está acontecendo. Nossa intenção não é “dar essa luz”, mas sim apenas nosso posicionamento e relação quanto aos acontecimentos sociais do país. A musica tem um papel de relaxamento, ela não precisa ser o tempo inteiro politizado. Mas “Multidão” é algo que representa o nosso cotidiano. A letra veio exatamente quando estava tendo aquelas manifestações da Copa das Confederações.

 

 

 

 

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