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Cotidiano

Polícia cumpre mandados de prisão ligados ao caso Marielle Franco

Marielle e Anderson foram mortos no dia 14 de março. Eles retornavam para a casa da vereadora após uma reunião política na Casa das Pretas, na Lapa, bairro do centro do Rio

Folhapress

Publicado em 13/12/2018 às 15:00

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Marielle e Anderson foram mortos no dia 14 de março / Mario vasconcellos/Agência Brasil

Agentes da Divisão de Homicídios do Rio de Janeiro cumprem nesta quinta-feira (13) mandados de prisão e de busca e apreensão ligados às mortes da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do motorista Anderson Gomes, há nove meses sem solução.

Segundo o delegado Giniton Lages, que comanda as investigações, os mandados são parte de um outro inquérito, que transcorrem de forma paralela às investigações do caso -o inquérito principal ainda não foi concluído.

Os policiais estão em endereços espalhados pelos estados do Rio e de Minas Gerais: na zona oeste do Rio, em Nova Iguaçu (Baixada Fluminense), Angra dos Reis (sul do estado), Petrópolis (região serrana) e Juiz de Fora (MG). Segundo a TV Globo, são 15 locais no total -o delegado disse que o número está sob sigilo.

Marielle e Anderson foram mortos no dia 14 de março. Eles retornavam para a casa da vereadora após uma reunião política na Casa das Pretas, na Lapa, bairro do centro do Rio. Desde então, autoridades declararam que o caso estava perto do fim ao menos cinco vezes, mas poucas informações concretas foram divulgadas.

O que as provas indicam até agora é que foi um crime calculado e sofisticado.

A principal linha de investigação continua apontando para o vereador Marcello Siciliano (PHS) como mandante do crime por supostas desavenças com Marielle na zona oeste do Rio, o que ele nega desde o início. Há outras linhas, porém, segundo inquérito de milhares de páginas obtido pela TV Globo e ainda não concluído.

O secretário de Segurança do Rio, general Richard Nunes, chegou a dizer em entrevista à Globonews que "não é um crime de ódio", que "a milícia, com toda certeza, se não estava no mando do crime em si, está na execução" e que "provavelmente" há políticos envolvidos.

Já Giniton Lages se limitou a responder à reportagem que a equipe "está convicta de que o sigilo é medida fundamental e inafastável para o sucesso das investigações".

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