Marina Silva analisa região e não fecha a porta para alianças

Porta-voz da Rede Sustentabilidade, a ex-senadora Marina Silva esteve na Baixada Santista para participar da apresentação de pré-candidaturas da legenda na região.

Marina visitou Guarujá, Santos e São Vicente, onde participou de uma entrevista coletiva antes do evento oficial de divulgação das pré-candidaturas de Kayo Amado e Valter Batista para as prefeituras de São Vicente e Guarujá, respectivamente.

A ex-senadora destacou o potencial da região. “Aqui tem um mix. Uma região com muitas potencialidades, com uma população acolhedora. Um potencial muito grande para inovação na gestão pública. Sobretudo, tem uma economia diversificada, que não dependa apenas de uma fonte de receita para geração de emprego”.

A porta-voz da Rede elencou problemas comuns encontrados nas três cidades em que visitou como tratamento de esgoto e do lixo, saúde, segurança pública e educação. Ela também adotou um tom crítico em relação a Santos.

“Santos, que no passado, foi uma cidade inovadora. Inclusive do ponto de vista da saúde com as policlínicas, agora vive também uma estagnação em diversos aspectos”.

De acordo com Marina, a Rede quer desenvolver um programa junto com a sociedade, onde se busquem alternativas para as principais necessidades da população.

“Ela (população) demanda que a gestão pública seja eficiente. Que ela seja capaz de prestar um bom serviço para a comunidade já que ela paga os seus impostos. E que esse bom serviço se traduza naquilo que ela mais precisa”.

“A Rede tem o compromisso de melhorar a qualidade da representação política, dos serviços públicos que são prestados e que essa gestão pública não seja feita apenas na lógica que os representantes vão substituir os representados. Que o prefeito ou o vereador irão fazer coisas para as pessoas. Eles vão fazer com as pessoas. A inteligência de um não substitui a inteligência de todos”, ­completou.

Marina também destacou que o partido não fecha as portas a outras legendas e que tem um foco nas pessoas, na experiência de vida e nos projetos apresentados.

“Nossa escolha é programática. Olhamos, em primeiro lugar, para o programa e para a pessoa que irá implementá-lo. Às vezes, no papel, você se compromete com muitas coisas. Mas é preciso que, além do programa, você tenha uma pessoa que tenha uma trajetória de vida que seja compatível com o compromisso assumido”.