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Cotidiano

Guarda Municipal distribui 830 pulseiras na praia de Santos

De acordo com a GCM, já há registro nesta temporada de crianças perdidas que foram encontradas rapidamente pelo uso do acessório

Da Reportagem

Publicado em 16/01/2019 às 22:01

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Guarda Civil Municipal já distribuiu 830 pulseirinhas entre 18 de dezembro e 14 de janeiro / Divulgação/PMS

A certeza de que as crianças não ficarão perdidas por muito tempo, caso aconteça um desencontro, acalma os responsáveis que colocam a pulseira de identificação na garotada quando vai à praia. A iniciativa da Prefeitura é desenvolvida pela Guarda Civil Municipal (GCM), que já distribuiu 830 pulseirinhas entre 18 de dezembro e 14 de janeiro.

Nesta quarta-feira (15), Leandro Perez, que possui baixa visão, aceitou prontamente a oferta do GCM que estava em patrulhamento nas areias do Boqueirão para colocar o acessório no pulso de sua filha Pilar, 2 anos. A entrega da pulseira é o diferencial para ele frequentar a praia mais tranquilamente.

"Pela minha deficiência, acho muito importante o apoio da Guarda na praia. No caso da criança se perder, sabemos que ela poderá ser levada até a corporação para localizar os pais. Assim, me sinto mais à vontade, pois sempre tenho uma preocupação: se ela se afasta um pouco mais do meu campo de visão, eu a perco".

De acordo com a Guarda, já há registro nesta temporada de crianças perdidas que foram encontradas rapidamente pelo uso do acessório. "Um dos casos aconteceu próximo à Concha Acústica e a localização dos pais levou apenas 15 minutos", comentou o GCM Marcelo Soares.

Como obter

Os banhistas podem conseguir a pulseirinha em qualquer dia da semana com os guardas na faixa de areia, principalmente com aqueles que circulam em quadriciclo. A criança perdida pode procurar um salva-vidas ou guarda municipal. Já os pais ou as pessoas que encontram um menor nessa situação devem fazer o mesmo para que as viaturas já posicionadas em pontos estratégicos sejam acionadas, pois o Corpo de Bombeiros e a Polícia Militar trabalham interligados.

"As crianças chegam a ficar desesperadas quando se perdem dos pais e a maioria delas não é de Santos. Como não estão acostumadas com esse ambiente e não possuem uma referência de localização, os desencontros acontecem mais facilmente. Já encontramos criança perdida no canal 3 que veio andando do canal 5 e ficou até 2h longe dos pais. Mas até hoje sempre localizamos os pais", comentou Soares.

Para a professora Katia Lucia do Nascimento, da Creche Ismênia de Jesus, que costuma levar as crianças assistidas à praia no verão, o uso do acessório é fundamental. "Nessas horas, a criança fica nervosa mesmo e pode até esquecer o nome dos pais ou responsáveis e não saber o número de telefone", comenta ela, que nesta quarta esteve na praia na companhia de mais quatro educadoras, cuidando de 20 pessoas. "Nós ficamos tensas o tempo todo, embora expliquemos tudo para elas como, por exemplo, parar no local onde está, dizer que está perdida e com quem foi à praia".

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