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São Paulo vai enterrar 52 km de fios e retirar 2.000 postes das calçadas

Enfiar embaixo da terra todos os fios que existem nas ruas e avenidas da capital diminui a quantidade de apagões por causa da chuva e do vento e também deixa a cidade mais bonita

Folhapress

Publicado em 14/08/2017 às 16:00

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São Paulo vai enterrar 52 km de fios e retirar 2.000 postes das calçadas / James Tavares/Secom/Fotos Públicas

São Paulo vai enterrar cerca de 52 quilômetros de fios e retirar pouco mais de 2.000 postes que dão suporte às estruturas de transmissão de energia, telefonia, TV e internet na cidade.

Enfiar embaixo da terra todos os fios que existem nas ruas e avenidas da capital diminui a quantidade de apagões por causa da chuva e do vento e também deixa a cidade mais bonita.

As obras foram firmadas numa parceria entre a gestão Doria (PSDB), a concessionária de energia Eletropaulo e empresas de telefonia.

A primeira fase do projeto, revelada em reportagem do jornal "O Estado de S. Paulo", pretende atingir 117 ruas de sete distritos da região central, como Consolação, Bela Vista, República, Santa Cecília, Jardim Paulista, Bom Retiro e Brás. Ainda não há um cronograma definido para as demais regiões da capital.

A AES Eletropaulo informou à Folha de S.Paulo, por meio de nota, que já havia enterrado sua fiação na maioria das vias por onde o projeto vai começar. A empresa disse ainda que vai aguardar a retirada dos demais fios (telefonia e internet) para tirar os postes das calçadas, que estão sob sua responsabilidade.

A Eletropaulo tem 44 mil quilômetros de fios na Grande São Paulo. Destes, apenas 3.000 km estão sob o solo. A primeira fase do projeto, batizado de Cidade Linda Redes Aéreas, tem a previsão de ser concluída em julho do próximo ano.

As obras deverão começar pela rua José Paulino, que concentra o comércio de roupas na capital paulista, no Bom Retiro. As empresas de telefonia e internet deverão arcar com os custos da operação de enterramento de seus fios. A prefeitura disse que não precisará assumir nenhum custo.

Já a Telcomp (Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações Competitivas) afirmou que o trabalho será feito aos poucos porque exige uma engenharia muito específica. A entidade prevê ainda a inclusão de mais sete quilômetros de cabeamento subterrâneo em Vila Olímpia (zona sul) na primeira fase das obras.

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