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Família de dono do avião diz acreditar que queda em Paraty foi acidente

Carlos Gustavo Filgueiras foi para Paraty acompanhar os trabalhos da investigação e identificação das vítimas

Folhapress

Publicado em 22/01/2017 às 17:01

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Carlos Gustavo Filgueiras classificou o episódio como uma tragédia / Reprodução/Twitter AeroAgora

A família do empresário Carlos Alberto Filgueiras, dono do grupo Emiliano, trabalha com a hipótese de acidente para a queda do avião em que ele viajava junto com o ministro Teori Zavascki na última quinta-feira (19).

Emocionado, o filho do empresário Carlos Gustavo Filgueiras, que administra os hoteis do grupo, classificou o episódio como uma tragédia.

"Não tem muito o que imaginar. Eu acho que já está esclarecido. Por tudo o que eu vi e presenciei, e pelo que foi dito pela imprensa, acho que está muito claro. Não tem muito o que especular", disse.

Gustavo foi para Paraty acompanhar os trabalhos da investigação e identificação das vítimas na quinta e voltou para São Paulo neste sábado (21), junto com o corpo do pai.

Ele disse que estava cansado para falar de questões técnicas sobre a queda do avião. O corpo de Carlos Alberto Filgueiras foi cremado nesta tarde no cemitério São Pedro Vila Alpina.

"É uma tragédia, perdemos nosso pai e essa é a dor", disse Gustavo.

Ele evitou falar sobre a amizade do pai com Zavascki, mas lamentou a morte do magistrado. "Era um ministro, mas era também do nosso dia a dia. Era uma pessoa e a dor que fica é pelas pessoas."

Gustavo Filgueiras fez declarações à imprensa junto com o irmão mais velho.

Ele contou que falou com o pai pela última vez na quarta (18), véspera da queda da aeronave, pelo telefone. Ele disse que soube da notícia quando estava no Rio, prestes a voltar para São Paulo, quando recebeu a notícia.

"Ele era cheio de energia e de vida, uma grande inspiração. Foi um exemplo, uma pessoa brilhante, cativante."

O grupo Emiliano, dono da aeronave King Air C90, recebeu autorização das autoridades aeronáuticas para retirar os destroços do avião do mar. O trabalho será feito pela AGS, empresa privada contratada pelo grupo.

O acesso da empresa aos restos da aeronave havia sido restringido pelas investigações que apuram as causas da queda.

Os corpos da massoterapeuta Maíra Panas e sua mãe, Maria Hilda, serão levados para a cidade natal delas, Juína, em Mato Grosso. O corpo do piloto, Osmar Rodrigues, seguirá para o Paraná.

O velório do ministro do STF Teori Zavascki, relator da Lava Jato, começou na manhã deste sábado (21), no plenário do Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre.

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