Aplicativos de meditação realmente podem aliviar estresse, ansiedade e insônia / Reprodução/Pexels
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A meditação possui benefícios comprovados para o corpo e a mente, contribuindo para a redução do estresse e da ansiedade, além de melhorar o humor e o foco. Nos últimos anos, uma nova forma de praticá-la vem ganhando popularidade: os aplicativos de meditação.
Criados para oferecer conforto e praticidade a quem não tem disponibilidade de participar de sessões presenciais, os principais apps, como Calm e Headspace, já somam mais de 300 milhões de downloads em todo o mundo. Estudos iniciais indicam que, mesmo com uso relativamente breve, essas plataformas podem trazer grandes benefícios.
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Um dos maiores atrativos desses aplicativos é a acessibilidade: o usuário pode praticar quando e onde quiser, sem a necessidade de frequentar programas tradicionais de meditação em grupo.
Hoje, muitos desses apps se integram a dispositivos que monitoram frequência cardíaca e padrões de sono, como o Fitbite o Apple Watch, incorporando dados biométricos às práticas de meditação como nunca antes.
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Assim como no treinamento presencial, os apps começam de forma simples, oferecendo cursos introdutórios voltados à respiração ou à atenção plena. Em geral, as sessões são curtas, o que desperta debate sobre sua real eficácia. Ainda assim, dados apontam que apenas 10 a 21 minutos de prática, três vezes por semana, já são suficientes para gerar resultados mensuráveis.
Estudos coordenados pela Universidade de Carnegie Mellon mostram que os aplicativos de meditação contribuem não apenas para o alívio de sintomas emocionais, mas também para a redução de biomarcadores de estresse, reforçando sua relevância no cuidado com a saúde mental.
Além disso, eles estão transformando a maneira como essa prática (meditação) chega ao público. Segundo o estudo, eles já representam 96% dos usuários no mercado de aplicativos de saúde mental.
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A integração de inteligência artificial, como chatbots que guiam sessões, deve se tornar cada vez mais comum, ampliando a personalização da experiência. Esse avanço pode facilitar a adoção da meditação, que passa de modelos padronizados em grupo para treinos ajustados às necessidades individuais.
Apesar dos benefícios, o desafio desses aplicativos é manter o engajamento contínuo dos usuários. Segundo o estudo, a maior parte dos usuários param de utilizar o aplicativo após os primeiros 30 dias. Mesmo com tais ferramentas tendo grande potencial para oferecer apoio, ainda é necessário criar maneiras de manter seus usuários interessados na plataforma.
No entanto, é importante saber que dificilmente substituirão completamente a experiência de um grupo ou de um professor de meditação presencial. Ainda assim, podem ser uma excelente porta de entrada para quem deseja desenvolver habilidades de atenção plena.
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Quer saber mais? Confira o vídeo do Sabr Coletivo sobre os benefícios da meditação