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Por que é melhor irmos ao mercado depois de comermos algo, segundo a psicologia

Esse comportamento pode acabar fazendo a diferença em diversos sentidos, principalmente em relação ao bolso e a saúde

Gabriel Fernandes

Publicado em 16/12/2025 às 09:20

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A prática de consumirmos algo antes de fazer as compras, deve ser repensada / ImageFX/Imagem Gerada por IA

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Ao irmos a um mercado fazer compras, sempre miramos não apenas naquilo que nos atende, mas também nos preços dos produtos que estão sendo comercializados. Entretanto, existe um comportamento a que muitos não se atentam antes de realizar essa ação e que pode auxiliar no que é exatamente consumido.

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Segundo um estudo conduzido pela Universidade Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos, foi comprovado pelos pesquisadores Aner Tal e Brian Wasink que ir ao mercado com fome pode afetar diretamente a escolha das compras.

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Estudos

O experimento foi dividido em dois tipos de compras, sendo a primeira no formato online e a segunda no formato presencial.

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A versão online contou com 68 voluntários, em que os participantes foram divididos em dois grupos: uma parcela ficou sem comer durante cinco horas e a outra metade recebeu bolachas para comer antes de realizar as compras.

Segundo um estudo conduzido pela Universidade Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos, foi comprovado que o hábito de comer antes de ir aos mercados faz diferença (ImageFX/Imagem Gerada por IA)
Segundo um estudo conduzido pela Universidade Cornell, em Nova York, nos Estados Unidos, foi comprovado que o hábito de comer antes de ir aos mercados faz diferença (ImageFX/Imagem Gerada por IA)
Seja na escolha dos tipos de alimentos ou no valor gasto no final das compras (Rauf Allahverdiyev/Pexels)
Seja na escolha dos tipos de alimentos ou no valor gasto no final das compras (Rauf Allahverdiyev/Pexels)
O estudo foi feito nos formatos online e presencial, onde foi comprovado que mesmo comendo algumas bolachas ou mascando chiclete, o resultado é alterado (Anna Shvets/Pexels)
O estudo foi feito nos formatos online e presencial, onde foi comprovado que mesmo comendo algumas bolachas ou mascando chiclete, o resultado é alterado (Anna Shvets/Pexels)
 (ImageFX/Imagem Gerada por IA)
(ImageFX/Imagem Gerada por IA)
Segundo a psicologia, a fome estimula o cérebro a procurar mais alimentos densos em calorias, como um reflexo evolutivo (AS Photography/Pexels)
Segundo a psicologia, a fome estimula o cérebro a procurar mais alimentos densos em calorias, como um reflexo evolutivo (AS Photography/Pexels)

Os resultados mostraram que as pessoas que estavam em jejum consumiram mais itens calóricos, como doces e salgadinhos. Já quem estava alimentado antes das compras optou por comprar comidas saudáveis.

Na forma presencial, foi feito um experimento com 82 pessoas em um supermercado, mas em horários diferentes. Os participantes foram observados em dois períodos: o primeiro entre 13h e 16h (após o almoço) e o segundo entre 18h e 19h (perto do jantar).

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Durante o período da tarde, as pessoas escolhem itens mais saudáveis, com uma média de 11. Enquanto as que foram perto do começo da noite, sem jantar, optaram por apenas oito itens saudáveis.

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O que diz a psicologia?

Segundo a psicologia, a fome estimula o cérebro a procurar mais alimentos densos em calorias, como um reflexo evolutivo. Por isso, em situações de escassez de energia, nosso corpo vai priorizar alimentos que fornecem calorias de forma rápida, em vez de escolher opções leves, como verduras e frutas.

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Nesse cenário, para evitar compras impulsivas, os pesquisadores recomendam evitar ir ao mercado com fome. Sendo assim, é importante consumir lanches leves antes de sair de casa ou mascar chicletes durante as compras, pois isso pode passar a informação de que o cérebro está sendo alimentado.

Essa ação parece simples, mas, no final do dia, o bolso agradece, pois os produtos que não eram necessários de serem comprados nem chegam a entrar no carrinho.

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