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Famoso filme infantil tem 'furo no roteiro' que vai estragar sua infância

O clássico infantil "Procurando Nemo" conquistou gerações desde o seu lançamento, em 2003, e permanece como um dos filmes mais queridos por crianças e adultos

Ana Clara Durazzo

Publicado em 27/05/2025 às 15:00

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A sociedade dos peixes-palhaço funciona de maneira muito distinta da narrativa de "Procurando Nemo" / Divulgação

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O clássico infantil “Procurando Nemo” conquistou gerações desde o seu lançamento, em 2003, e permanece como um dos filmes mais queridos por crianças e adultos. A história acompanha Marlin, um peixe-palhaço que atravessa o oceano em busca de seu filho Nemo, capturado por pescadores.

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O sucesso foi tão grande que o filme dominou as bilheteiras por semanas, tornando-se a segunda maior arrecadação de 2003.

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No entanto, recentemente, a reprodução dos peixes-palhaço, tema central do enredo, voltou a chamar atenção do público.

Um vídeo publicado no Reddit detalhou o verdadeiro ciclo de vida desses peixes e expôs diferenças gritantes em relação ao filme, deixando muitos fãs chocados.

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Realidade marinha diferente da ficção

Segundo informações da Great Barrier Reef Foundation, a sociedade dos peixes-palhaço funciona de maneira muito distinta da narrativa de “Procurando Nemo”. No ambiente natural, esses peixes vivem em grupos liderados por uma fêmea dominante, conhecida como “rainha”.

Ela escolhe um único macho mais agressivo para ser seu parceiro. Quando a fêmea morre, o macho dominante passa por uma transição irreversível para o sexo feminino, assumindo o papel de rainha e escolhendo um novo macho dominante para reprodução.

Os peixes-palhaço são hermafroditas protândricos: nascem com a capacidade de produzir tanto espermatozoides quanto óvulos. Eles não têm cromossomos sexuais como os humanos e mudam de sexo com base em estímulos ambientais e hormonais.

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Um peixe juvenil nasce potencialmente masculino e submisso, mas se houver necessidade de um macho dominante, um indivíduo pode desenvolver essa função por meio de alterações hormonais. Uma vez transformado em fêmea, o peixe não volta a ser macho.

O gatilho da mudança

De acordo com artigo publicado no periódico científico *Frontiers of Neuroscience*, a perda da fêmea dominante gera um estresse intenso no macho dominante, resultando em um aumento do hormônio cortisol, que desencadeia a transição sexual.

Essa revelação viralizou após o vídeo no Reddit apontar que, na natureza, “após a perda da esposa, Marlin se transformaria em fêmea, e Nemo, como o peixe mais forte do grupo, se tornaria seu parceiro para reprodução”.

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A hipótese gerou reações diversas: alguns internautas comentaram que a reprodução dos peixes-palhaço foi o ponto mais irreal da animação – ignorando o fato de que, no filme, os peixes falam e têm personalidade própria.

Enquanto alguns fãs brincaram que essa descoberta “arruinou suas infâncias”, outros se divertiram ao ver como os humanos tentam encaixar seus conceitos sociais e reprodutivos em animais com comportamentos tão distintos.

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