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Cultura

João Carlos Martins rege concerto com a bateria da Vai-Vai

Concerto de Verão ocorre no dia 2/2 na praça Coronel Julião em Ilhabela.

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 28/01/2013 às 12:13

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O maestro João Carlos Martins rege a sua Camerata Bachiana SESI-SP e toca piano na praça Coronel Julião, em Ilhabela, no sábado, 2 de fevereiro, às 21h, em comemoração ao Dia de Nossa Senhora D´Ajuda e Bom Sucesso, padroeira da cidade.

O concerto, que integra a programação cultural da Festa da Padroeira de Ilhabela, tem patrocínio da Redecard, produção e organização da Divina Comédia e da XYZ Live e realização da Prefeitura de Ilhabela e do Ministério do Turismo.

Com as participações da bateria da Vai-Vai, da Orquestra Popular de Ilhabela e do jovem tenor Jean William (apadrinhado pelo maestro João Carlos Martins), a apresentação da Camerata Bachiana SESI-SP começa com duas peças de Mozart - primeiro movimento de “Eine Kliene Nachtmusik” e “Concerto para Piano 21”, com João Carlos Martins ao piano, e segue com a execução de “Czardas”, de V. Monti.

Em seguida, o tenor Jean William sobe ao palco para interpretar “Melodia Sentimental”, de Villa-Lobos, e “Ombra Mai Fu”, de Handel. João Carlos Martins volta ao piano em “Cine Paradiso”, de Ennio Morricone. Na parte final, a bateria da Vai-Vai, em conjunto com a Camerata, toca “Trem das Onze”, de Adoniran Barbosa, e “Samba da Vai-Vai”, de Mateus Araújo.

“Incentivar e disseminar a cultura no nosso país é um dos valores da Redecard. Por isso, é uma grande satisfação para nós levar ao público de Ilhabela um show do maestro João Carlos Martins com os ritmistas da Escola de Samba Vai-Vai”, afirma Fábio Herszkowicz, diretor executivo da Redecard.

João Carlos Martins se apresentará com a bateria da Vai-Vai em Ilhabela (Foto: Divulgação)

Maestro João Carlos Martins

João Carlos Martins ocupa um lugar ímpar no cenário musical brasileiro, sendo um símbolo de superação e talento. Nascido em São Paulo, em 1940, iniciou seus estudos de piano aos oito anos, e três anos depois começava a carreira no Brasil e aos dezoito já estava tocando no exterior.

Por problemas físicos, abandonou definitivamente os palcos como pianista no ano de 2002. Mas não deixou a música de lado e retornou aos palcos em 2004, só que agora como maestro. Apresentou-se com sucesso em Londres, Paris e Bruxelas como regente convidado, imprimindo a mesma dinâmica que fazia quando pianista. Hoje, aos 72 anos, é regente da Bachiana Filarmônica SESI-SP, já lançou 25 álbuns, escreveu um livro emocionante sobre sua vida, intitulado “A Saga das Mãos”, é o único brasileiro a ter sua vida registrada por cineastas europeus por duas vezes e conta com um registro fotobiográfico, lançado na ONU, descrevendo em imagens sua belíssima trajetória.

Camerata Bachiana

A camerata faz parte da Fundação Bachiana Filarmônica. A qualidade dos músicos, selecionados entre as melhores orquestras brasileiras, tem sido elogiada pelo mundo afora. São profissionais que fazem questão de aprimorar seu talento com trabalho e estudo. Assim, a orquestra, fundada em 2004, não tardou a ganhar o merecido reconhecimento.

Após cinco temporadas em que se apresentou pelo Brasil, encantou o público norte-americano com cinco atuações de gala, sendo duas no Carnegie Hall, em 2007 e 2008, e três no Lincoln Center, em 2009, 2010 e 2011. A camerata é formada por dois violinos, uma viola, um cello, um oboé, um clarinete, um fagote, uma flauta e uma percussão.

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