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Crítica

Jason Statham vive assassino apicultor em thriller político

Com o mesmo diretor de 'Esquadrão Suicida', longa sabe aproveitar ótimas cenas de ação

Gabriel Fernandes

Publicado em 22/01/2024 às 09:00

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Jason Statham é o protagonista de 'Beekeeper - Rede de Vingança' / Miramax/Diamond Films/Divulgação

Depois de ter deixado um gosto amargo em sua última aventura com Sylvester Stallone, o astro Jason Statham voltou às raízes, ao nos entregar mais um título com sua habitual pegada brucutu.  Mas como estamos falando de um gênero que é 8/80, às vezes surgem algumas bombas que não nos fazem passar momentos de alegria e sim raiva (não é “Mercenários 4”!), "Beekeeper – Rede de Vingança" parece ter colocado ele não apenas em sua zona de conforto, mas em novos desafios que prendem nossa atenção.

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Na trama, ele interpreta o misterioso apicultor Adam Clay. Quando sua amiga Eloise (PhyliciaRashad) é vítima de um golpe que deixa suas contas financeiras zeradas, e resulta em uma decisão drástica, ele decide buscar vingança com as próprias mãos.

Já dizia o poeta Dinho, "Quando eu estou no trabalho, não vejo a hora de descer dos andaime, pra pegar um cinema do Schwarzenegger e Tombém o Van Djaime". Esta é a melhor definição para este longa dirigido por David Ayer, que trabalha melhor sem a intromissão de terceiros (um exemplo desses contratempos, resultou em "Esquadrão Suicida", de 2016). Não precisamos raciocinar muito ou buscar alguma coisa profunda, pois trata-se de uma produção cujo foco é totalmente entreter com ótimas cenas de ação.

Apesar de não apresentar um grau de violência como em seus trabalhos anteriores (não justificando uma desnecessária censura de 18 anos), ele procura explorar o talento de Statham para cenas de luta e nos entrega tudo aquilo que queríamos ver: ele batendo em bandidos, nas mais diferentes formas. Seja em depósitos, prédios de luxo e locais de segurança máxima. O cara realmente deixa seu mel por onde passa.

Mas diferente de títulos como "Missão Impossível" e "Duna", não é válido conferir tal produção em uma sala IMAX ou XD (como este que vos fala fez). Mesmo havendo um ótimo trabalho de mixagem de som, tais tecnologias são mero caça-níqueis neste período de vácuo dos grandes lançamentos, por conta das greves de Hollywood.

O roteiro de Kurt Wimmer (que também escreveu a bomba "Os Mercenários 4" e o ótimo "Salt", com Angelina Jolie) procura beber e muito do estilo de clássicos como "Comando Para Matar", "Braddock", "Rambo" e o mais recente "John Wick", ao estabelecer um cenário que ainda abre brecha para uma possível franquia (não duvide se isso acontecer).

Inclusive, o próprio texto ainda apresenta uma situação que se assemelha demais a um recente caso polêmico, que balançou várias pessoas no nosso país (não entrarei no mérito de spoilers). Seria engraçado, se não fosse uma infeliz coincidência.

Contendo também a presença de nomes como Jeremy Irons (o mordomo Alfred da DC, de ZackSnyder) e Josh Hutcherson ("Five Nights At Freddy's"), eles não acabam sendo um grande diferencial, já que ambos ainda estão vivendo personagens operantes naquele cenário.  

"Beekeeper - Rede de Vingança" é mais um filme de ação que consegue entreter, embora não seja mais elaborado como os últimos filmes de Statham como "Infiltrado" e "Esquema de Risco".

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