Cultura

Halloween: conheça a Associação Brasileira de Bruxaria, que conecta 'pessoas mágicas'

Unidade está instalada em Paranapiacaba, Região Metropolitana de São Paulo

Jeferson Marques

Publicado em 29/10/2022 às 11:13

Atualizado em 29/10/2022 às 11:18

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Divulgação/ABB

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Uma organização que nasce para unir e estudar as várias linhas que surgiram dentro do Paganismo e da Bruxaria em Geral. É asim que a Associação Brasileira de Bruxaria, localizada em Paranapiacaba, Região Metropolitana de São Paulo. Em pouco mais de um ano de sua fundação, a casa já conta com 2.500 associados.

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Em conversa com a Reportagem, a fundadora da associação, Tânia Gori, explica como as pessoas podem ingressar no local e fala sobre outras questões envolvendo as bruxas e bruxos do Brasil.

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Diário e Gazeta - Como surgiu a associação?

Tânia - A associação surgiu da observação de vários grupos ligados a bruxaria e a espiritualidade, que não tinham um lugar para práticas ou encontros, e assim nasceu a ideia de criar uma associação, que nada mais é do que uma organização de acolhimento e reconhecimento dessas linhas mágicas, esotéricas e espirituais.

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Diário e Gazeta - Quem pode se associar? Quais os critérios?

Tânia - Qualquer pessoa que queira colaborar com a manutenção da Associação e acredita em nosso trabalho, e que queira aprender mais sobre magia, espiritualidade e esoterismo.

Diário e Gazeta - As pessoas confundem a associação com algo religioso?

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Tânia - Sim, pois muitas pessoas confundem as filosofias espiritualistas com as religiosas. Mas, através das palestras e encontros que acontecem todo sábado e domingo, às 14h, estamos pouco a pouco desmistificando esse ponto de vista.

Diário e Gazeta - O que acontece nos encontros promovidos pela associação?
 
Tânia - Os encontros são workshops sobre vários assuntos relacionados a magia e espiritualidade. Também temos celebrações e vivências, ou seja, um momento de compartilhar experiências.

Diário e Gazeta - Em alusão ao Harry Potter, a associação seria uma espécie de escola de bruxas e bruxos?

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Tânia - Não. A Associação é um lugar de informações, e não de formação. A Universidade Livre Holística Casa de Bruxa, que fica em Santo André, é uma escola de formação. Nós, não.

Diário e Gazeta - Nos dias atuais ainda há preconceito com as pessoas que se intitulam bruxas e bruxos?

Tânia - Tem sim, mas já diminuiu muito.

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Diário e Gazeta - Qual o grande objetivo da associação e a sua importância para a comunidade?

Tânia - A Associação Brasileira de Bruxaria, além de ser um lugar de acolhimento das pessoas que buscam conhecer mais sobre esse mundo espiritualista, também é um centro de pesquisa da ciência da natureza, onde, através de vivências, levamos à comunidade o conhecimento dos princípios ativos da flora, estudamos as ervas, flores, cristais e todo o conjunto que a natureza nos oferece para uma melhor qualidade de vida.

Diário e Gazeta - Qual recado você, como bruxa, gostaria de passar para as pessoas?

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Tânia - Que elas acreditem mais em seus potências, pois são capazes de realizar todos seus sonhos e desejos. E que a natureza sempre estará trazendo as melhores energias em seus caminhos.

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