Turismo

Ilha das cobras: passeio turístico leva você a um dos locais mais perigosos do mundo

Todos os protocolos de segurança e as leis que protegem a ilha devem ser respeitados, além da distância permitida de aproximação

Márcio Ribeiro, de Peruíbe para o Diário do Litoral

Publicado em 18/09/2025 às 20:40

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Passeios partem da cidade de Peruíbe / Dido Lima/Arquivo Pessoal

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Você já pensou em conhecer a Ilha das Cobras, considerada por muitos como o lugar mais perigoso do mundo? Se você já pensou e não sabe como, saiba como fazer para ver a ilha bem de pertinho, com passeios partindo de Peruíbe.

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Antes de mais nada, é bom deixar claro que o passeio é feito com responsabilidade e por quem tem anos de experiência na atividade. Todos os protocolos de segurança e as leis que protegem a ilha são respeitados, além da distância permitida de aproximação.

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Não é permitido desembarcar na ilha, e o passeio será de contemplação e de mergulho. É possível ver várias espécies de peixes, arraias, tartarugas e aves pelágicas, isto é, aquelas que vivem em áreas oceânicas abertas.

No barco de passeio, além dos coletes de segurança, é claro, são disponibilizados snorkel, máscara de mergulho e água gelada à vontade. Apesar disso, cada um pode levar o seu próprio equipamento, além de suas comidas favoritas. É imprescindível levar protetor solar e um corta-vento.

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Ilha das Cobras é um dos locais mais perigosos do mundo / Dido Lima/Arquivo Pessoal
Ilha das Cobras é um dos locais mais perigosos do mundo / Dido Lima/Arquivo Pessoal
É possível ver várias espécies durante o passeio / Dido Lima/Arquivo Pessoal
É possível ver várias espécies durante o passeio / Dido Lima/Arquivo Pessoal
Visita acontece no entorno da ilha / Dido Lima/Arquivo Pessoal
Visita acontece no entorno da ilha / Dido Lima/Arquivo Pessoal
Passeio é feito com responsabilidade / Dido Lima/Arquivo Pessoal
Passeio é feito com responsabilidade / Dido Lima/Arquivo Pessoal
Todos os protocolos de segurança e as leis que protegem a ilha são respeitados / Dido Lima/Arquivo Pessoal
Todos os protocolos de segurança e as leis que protegem a ilha são respeitados / Dido Lima/Arquivo Pessoal
A distância permitida de aproximação também é respeitada / Dido Lima/Arquivo Pessoal
A distância permitida de aproximação também é respeitada / Dido Lima/Arquivo Pessoal

“A ilha das cobras não oferece nenhum risco, nosso rolê é apenas em volta dela. Iremos fazer o 360° na ilha para observar alguns pontos, como a escadaria natural, o farol da ilha, o paredão que se formou após a grande queimada e outros pontos, como os navios naufragados, possível de ver com as máscaras de mergulho”, disse Mariana Girotto, uma das responsáveis pelo roteiro.

O valor do passeio custa R$ 250,00 por pessoa e começa às 8 da manhã, partindo do Rio Guaraú, em Peruíbe, com retorno previsto para as 16 horas. A próxima saída está marcada para acontecer no dia 30 e é sujeita às condições da maré. Reservas podem ser feitas pelo telefone: 13 98839-2766.

Ilha das Cobras

Localizada a 36 quilômetros do litoral sul de São Paulo, entre Peruíbe e Itanhaém, a Ilha de Queimada Grande é coberta pela Mata Atlântica, sem praias, de difícil acesso e protegida por um contingente de milhares de cobras venenosas. Trata-se do local com a maior concentração de serpentes no Brasil.

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A cobra que existe lá, a jararaca-ilhoa (Bothrops insularis), é muito venenosa e endêmica da ilha, isto é, só vive no local e não é encontrada em nenhum outro lugar do mundo. Por isso, ela está ameaçada de extinção.

Segundo biólogos do Instituto Butantan, que estudam os animais da região desde 1911, a população estimada de cobras na Ilha da Queimada Grande é de pelo menos 15 mil indivíduos. O local abriga duas espécies de jararacas: a Ilhoa (Bothrops insularis) e a Dormideira (Dipsas mikanii). A primeira delas é endêmica da ilha, ou seja, não ocorre em nenhum outro lugar no mundo.

Em relação à concentração de serpentes, segundo o Butantan, o local só perde para a Ilha de Shedao, na China, que abriga por volta de 20 mil desses animais. Entretanto, a ilha paulista tem o título de local com maior densidade populacional de uma única espécie de serpente no mundo pela quantidade de jararacas-ilhoa que vivem em seu território.

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