26 de Abril de 2024 • 12:28
Um estudo divulgado pela empresa de pesquisa Flurry Analytics na segunda-feira, 13, mostra que uso de aplicativos cresceu 115% em 2013, liderado pelos aplicativos de mensagem, como WhatsApp e Line, que tiveram uma alta ainda maior: 203%.
Desde o ano passado, os aplicativos de mensagem são destaque pelo seu impacto significativo no mercado, que já resultou na queda da receita das operadoras de telefonia com SMS.
O instituto de pesquisa Flurry destaca que o mais impressionante é a taxa de crescimento dos apps de mensagem, que triplica a cada ano e supera a de todas as outras categorias. O que, para o Flurry explica o alto valor de mercado desses aplicativos, como a oferta de US$ 3 bilhões do Facebook pelo Snapchat.
Depois dos aplicativos de mensagem, a categoria que mais cresceu foi a de plataformas de utilidade e produtividade, com 150% de alta. "Os tablets e smartphones se tornaram computadores pessoais e aplicativos de produtividade, como o Evernote e o Quip, ganharam sofisticação e adoção", diz o relatório.
Na sequência aparecem aplicativos de música, mídia e entretenimento (78%), Estilo de vida e compras (77%), Jogos (66%), Esportes, saúde e fitness (49%), notícias e revistas (31%).
Só 0,01% dos apps vão gerar lucro até 2018
Durou pouco a euforia dos desenvolvedores com o mercado de aplicativos. Depois de um primeiro momento de otimismo em 2007, logo após o lançamento do primeiro iPhone, o mercado sentiu que lucrar com o desenvolvimento e venda de aplicativos não seria fácil. Um relatório divulgado pela Gartner na segunda-feira, 13, prevê um futuro ainda mais difícil: até 2018, menos de 0,01% dos aplicativos será rentável.
"O vasto número de aplicativos pode significar que o mercado móvel é a nova fonte de receita que trará riqueza para muitos", diz o vice-presidente da Gartner, Ken Dulaney. "No entanto, nossa análise mostra que a maioria dos aplicativos não está gerando lucro e que muitos não foram criados para gerar lucro", diz o vice-presidente da Gartner, Ken Dulaney.
O relatório divulgado pela empresa prevê que em 2017, 94,5% dos apps será gratuito ou adotará o modelo freemium (download gratuito com recursos extras pagos), indicando que a publicidade e a venda de produtos dentro dos aplicativos serão fontes de renda extremamente importante para seus desenvolvedores.
Outra projeção da empresa é que o mercado de aplicativos na web, considerado ainda imaturo pela Gartner, vai expandir até 2017 com 50% de novos apps do tipo, aproveitando o desenvolvimento de HTML5.
A Gartner também prevê que ao menos três plataformas (Android, iOS e Windows Phone) ganharão participação suficiente no mercado até 2017 para obrigar todas a empresas a criarem versões de seus apps para essas plataformas.
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