06 de Maio de 2024 • 10:08
Os trabalhadores portuários concordaram em suspender as greves até 15 de março para negociar com o governo as mudanças na MP dos Portos (Medida Provisória nº 595). Entretanto, as lideranças das categorias em todo País, vão definir, ainda nesta semana, uma outra estratégia de luta, para ampliar a resistência e aumentar a pressão sobre o Congresso Nacional e no Governo Federal.
O acordo com o governo foi feito durante reunião realizada na sexta-feira (22), logo após os portuários terem deflagrado uma greve de advertência, com duração de seis horas. A reunião envolveu representantes dos sindicatos, federações, centrais sindicais e o ministro-chefe da Secretaria dos Portos, Leônidas Cristino.
O deputado federal e presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, Paulinho, afirmou que o acordo foi um gesto dos trabalhadores visando a negociação e mudanças na MP dos Portos. “A abertura de diálogo representa que podemos debater mudanças na MP dos Portos. Não vamos permitir a precarização do trabalho nos portos”, disse.
“Fomos obrigados a partir pro pau, como se diz na gíria do trabalhador, e nossa mobilização foi vitoriosa”, disse Rodnei Oliveira da Silva, Nei, presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos.
Veja os termos do acordo entre portuários e Governo
O acordo terá prazo de conclusão dos trabalhos até 15 de março de 2013; 1- O relator da matéria na Comissão Mista do Congresso Nacional, senador Eduardo Braga, será convidado a participar dos trabalhos da Mesa de Diálogo; 2- Durante o período dos trabalhos e negociação da Mesa de Diálogo:
a) não serão adotadas medidas pelo Governo para apreciação da MP 595 no Congresso Nacional;
b) não serão licitados pela União novos arrendamentos de terminais portuários ou concessões portuárias;
c) os representantes dos trabalhadores comprometem-se a não realizar greve ou paralisação envolvendo os portos e instalações portuárias.
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