07 de Maio de 2024 • 08:21
Os estivadores estão, mais uma vez, ameaçando parar os portos do País. Liderados pelo presidente da Federação Nacional dos Portuários (FNE), Wilton Ferreira Barreto, lideranças de diversos sindicatos de estivadores de todo o país se reuniram na última quinta-feira com representantes e autoridades do Governo Federal. Os dirigentes apresentaram uma pauta de reivindicações e caso não sejam atendidos ameaçam uma greve nacional para o mês de abril.
A categoria quer a extensão das atividades atribuídas aos órgãos gestores de mão de obra (Ogmos) visando a administração e o fornecimento de trabalhadores para os terminais instalados fora do porto organizado, bem como a normatização da requisição dos portuários avulsos pelos terminais privativos dentro do porto organizado.
Além disso, a regulamentação da renda mínima e a aplicabilidade da Convenção 137 e Recomendação 145 da Organização Mundial do Trabalho (OIT). “Queremos que o Executivo cumpra as promessas que fez aos trabalhadores durante o conturbado período de tramitação da Medida Provisória 595”, disse o presidente do Sindicato dos Estivadores de Santos, Rodnei Oliveira da Silva,Nei, que participou da reunião.
De acordo com o dirigente, os portuários estão acumulando prejuízos desde que a nova Lei dos Portos - nº 12815, foi sancionada pela presidente Dilma Rousseff, em junho de 2013. “No dia da cerimônia de anúncio da nova regulamentação ela me disse pessoalmente que os trabalhadores não seriam prejudicados, mas não é isso o que está acontecendo até porque estamos perdendo postos de trabalho a cada dia que passa e uma possível greve é a nossa única alternativa”, diz Nei.
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