Sindical e Previdência
Em assembleia conjunta dos sindicatos, na noite de segunda-feira, foi decretado o ‘estado de greve’. Na segunda, terça e quarta-feira da próxima semana, haverá reunião em Brasília
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Em negociação na tarde de ontem, a direção da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp, estatal federal) manteve a contraproposta de 5% para o reajuste salarial dos 1.440 empregados, na data-base de junho.
Diante disso, os 11 sindicatos representativos dos trabalhadores mantiveram seu calendário de campanha salarial, que inclui greve a partir do dia 20. Eles reivindicam correção de 8,80% e estão dispostos a buscá-la no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), em dissídio de greve.
“Claro que preferimos resolver o problema por meio de negociação”, diz Robson Gama dos Santos, vice-presidente do sindicato dos operários portuários (Sintraport), o segundo maior da empresa, representando 170 artífices.
“Mas, se não conseguirmos por meio do diálogo”, ressalta o sindicalista, “tentaremos buscar nossa reivindicação na Justiça do Trabalho”. Na semana que vem, alguns dirigentes dos 11 sindicatos irão a Brasília, tentar negociação com o governo federal.
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Conjunto
Em assembleia conjunta dos sindicatos, na noite de segunda-feira (15), foi decretado o ‘estado de greve’. Na segunda, terça e quarta-feira da próxima semana (22, 23 e 24), haverá reunião em Brasília. Na quinta-feira (25), eles farão nova assembleia, convocada pela lei de greve (7789-1989).
Segundo o presidente do Sintraport, Claudiomiro Machado Miro, mesmo não trazendo novidades da capital, ainda assim os sindicatos farão nova assembleia, dia 28, no domingo, para analisar possível contraproposta ou organizar a greve.
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Ele explica que, com a deflagração da greve, os sindicatos entrarão imediatamente com dissídio coletivo no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-SP), onde esperam conseguir os 8,80%: “O que não podemos é aceitar um reajuste abaixo da inflação”.
O presidente do Sintraport espera ainda que a Justiça do Trabalho determine à Codesp que revise os planos de cargos e salários.