Santos

Terreno com restos de vegetais e entulho preocupa moradores de Santos

Os munícipes procuraram a Reportagem do Diário e relataram diversos problemas observados no local

Igor de Paiva

Publicado em 08/04/2024 às 07:53

Atualizado em 08/04/2024 às 10:39

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Local fica localizado no bairro Vila Mathias / Arquivo Pessoal

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Um terreno que vem sendo utilizado emergencialmente, segundo a Prefeitura de Santos, para descarte de espécies vegetais retiradas das vias públicas (como por exemplo árvores que caem em temporais), além de entulho, vem causando preocupação aos moradores da Rua Comendador Martins, na Vila Mathias, em Santos. Isso porque eles temem que o local se torne um criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Inclusive, a Baixada Santista já acumula quatro mortes por dengue no ano.

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Os munícipes procuraram a Reportagem do Diário e relataram diversos problemas observados no local. Wendel Inacio dos Santos, morador do bairro há mais de cinco anos, enviou vídeos e fotos da situação, e afirmou que teme pela sua saúde.

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“Fica uma espécie de contra senso. A Prefeitura pede para a gente verificar os jardins e os vasinhos, mas o terreno aqui do lado está cheio de entulho. A gente já nota um maior número de mosquitos por aqui”, explicou.

De acordo com Wendel, a Prefeitura iniciou os trabalhos no terreno localizado no número 161 da Rua Comendador Martins, mas não os concluiu. 

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“A gente quer uma providência, porque está sendo constrangedor. A gente abre a janela e tem um grande terreno com resto de bananeira”, desabafa.

Procurada, a Prefeitura de Santos explicou que o local é classificado oficialmente como imóvel especial e por conta disso passa por vistorias mensalmente, além de duas limpezas semanais. A Administração Municipal, recentemente, investiu em drones de alta performance para o combate a dengue.

“O terreno também serviu para o armazenamento emergencial para espécies vegetais após o último temporal”, diz em nota.

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A Administração afirma ainda que a Prefeitura Regional da Zona da Orla e Intermediária (ZOI) usa o local como uma área de transbordo e que, segundo cronograma, a última manutenção aconteceu na terça-feira (2).

"De forma gradativa, a Terracom vem realizando a limpeza destes materiais do local, transportando todos para o devido descarte", disse a Prefeitura.

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