06 de Maio de 2024 • 19:01
Santos
Feira reúne mais de 60 empreendedores na AABB Santos neste sábado (7) e domingo (8), das 12h às 20h. Entrada é franca.
A feira é uma ótima oportunidade de comprar presentes baratos de Natal / Divulgação
Itens inovadores e sustentáveis não faltarão para quem visitar O COLETIVO em busca de opções para a tradicional troca de presentes de fim de ano. A edição de Natal está marcada para os dias 7 e 8 de dezembro, sábado e domingo, das 12h às 20h, na AABB Santos (Av. Ana Costa, 442 – 3º Piso – Salão Nobre), com entrada franca.
Pioneira na Baixada Santista, a feira de criativos organizada pela artesã e empreendedora Aline Tolotti reforça seu compromisso com a qualidade, o trabalho autoral com mão-de-obra justa e o atendimento. Assim, posiciona-se de forma clara em uma época do ano marcada pelo aumento considerável – e, muitas vezes, desenfreado – do consumo.
“O consumo consciente engloba desde a atitude sustentável da marca, desde a matéria-prima, mão-de-obra e embalagens utilizadas até a forma de se apresentar no mercado”, comenta Aline Tolotti.
Ao observarem estes pontos, os mais de 60 empreendedores que participam de O COLETIVO – não só da região, como também da capital paulista e outros estados – buscam reforçar junto ao consumidor a ideia de uma compra exclusiva e transformadora. Ou seja, um produto que atende suas necessidades e, ao mesmo tempo, colabora com a inovação, com a geração de empregos e com a formalização de profissionais.
“Já na minha primeira participação percebi que o Coletivo não era apenas uma feira, mas um encontro de empreendedores apoiando outros. É um evento que apoia e valoriza o nosso trabalho, por isso tão essencial”, comenta a artesã Milena Molarino, do Mi Ateliê.
Neste sentido, dentre os participantes desta edição, surgem diversas iniciativas de vanguarda.
A parceria entre a confecção Avanzatta (cujos tecidos são comprados de refugiados africanos residentes em São Paulo) e a Chinua Acessórios, por exemplo, tem zerado o desperdício de resíduo têxtil das duas marcas.
Já a Felichita destina a renda obtida na venda de suas faixas-turbante para o projeto Luzes da Vila, que atua na inclusão social, educacional e cultural de crianças em situação de vulnerabilidade no Morro do São Bento, em Santos.
Ainda no segmento de moda, a Hilha Store utiliza seu próprio resíduo de produção para criar novas peças e prioriza técnicas de tingimento artesanal, como o tie dye, que impacta minimamente o meio ambiente.
Da mesma forma, Biaquefez recorre ao linho na maioria de suas criações, por se tratar de um tecido sustentável, que não causa impacto nocivo ao solo e é facilmente incorporável ao ciclo de rotação de outras culturas.
Vale mencionar ainda os modelos veganos de bolsas da Abicatori e de carteiras da Bem Feito, que podem ser lavados ao invés de trocados, evitando geração de lixo extra; e, por fim, a parceria de produção desta última com a oficina de terapia em grupo do Coletivo Tem Sentimento, projeto social de acolhimento e geração de renda na região central de São Paulo (SP),
Responsabilidade ambiental –Outros exemplos se distribuem pelos corredores de O Coletivo. E basta uma breve conversa com os expositores para descobrir mais detalhes sobre cada trabalho.
Há casos como o da Oficina Upcycle, que recolhe madeiras descartadas na orla e nas ruas da cidade para produzir suas peças e utilitários - e ainda reutiliza o pó de serra produzido em compostagem, reforçando seu comprometimento com a causa ambiental.
Alinham-se ao mesmo conceito a Oh! Liva, que confecciona quadros decorativos prioritariamente de papel ou de PLA (material biodegradável à base de amido de milho), reutilizáveis em diferentes situações; e produtores de cosméticos como a Luna Essência, a Samaúma Biocosméticos e Zizi Aromaterapia que investem em matérias-primas naturais, valorizam o conhecimento e a economia regionais e adotam o reaproveitamento de embalagens, entre outras iniciativas.
Atendendo a uma campanha recorrente da organização do evento, todas as marcas participantes se comprometem com a redução do volume de lixo produzido e a maioria dispõe ou estimula o uso de ecobags por seus clientes. Os modelos oficiais do evento também são comercializados a preço de custo durante a feira, no valor de R$ 9,90.
Além disso, alguns expositores, como a Cicklo, a Repense (ambas dedicadas à produção de utilitários sustentáveis para o dia-a-dia doméstico e profissional) e a Camiseteria Barbutino já aboliram totalmente o uso de plásticos ou descartáveis.
Programação
A Edição de Natal de O Coletivo também contará com intervenções artísticas e culturais em seus dois dias de funcionamento.
Marcam presença durante todo o evento o projeto “Livro Livre”, com troca de livros e campanha de doação de novos exemplares (inclusive obras literárias), a música do DJ João Romualdo e o estúdio de Flash Tattoo de Mallu Santos e Renato Fernandes.
Outra atração é o live painting, com sessões a partir das 14h, tanto no sábado quanto no domingo, propondo a criação de uma obra de arte coletiva assinada pelo público e pelos artistas plásticos e designers Leonardo Leite (Estúdio Preô), Camila Bernardo, Alessandra VillaVerde e Nane Anders.
E como já tradicionalmente acontece, o Quintal da Veia ocupará o espaço gastronômico, servindo cervejas artesanais e petiscos exclusivos, inspirados pelo estilo de vida caiçara.
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