Política

Destaques da MP 664 são rejeitados e medida segue para o Senado

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou como "rápida" a votação das medidas em apenas duas semanas, mesmo em meio às ameaças de partidos da base

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 14/05/2015 às 19:00

Compartilhe:

Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Facebook Compartilhe no Twitter Compartilhe por E-mail

Continua depois da publicidade

A Câmara dos Deputados concluiu, no início da noite deste quinta-feira, 14, a votação da Medida Provisória nº 664, a segunda do ajuste fiscal elaborado pela equipe econômica do governo, ao lado da MP 665, que havia sido aprovada na semana passada. O governo conseguiu evitar novas derrotas nesta quinta-feira, durante a apreciação de destaques apresentados por 'rebeldes' da base aliada e partidos da oposição. Com isso, a MP 664 segue para a apreciação do Senado Federal.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), classificou como "rápida" a votação das medidas em apenas duas semanas, mesmo em meio às ameaças de partidos da base de votar contra e às manobras de obstrução da oposição. "Concluímos a votação das duas medidas do dito ajuste fiscal", disse. "Parabéns ao plenário, a toda a Câmara dos Deputados, que está podendo expressar a sua vontade através do voto."

O governo conseguiu derrotar, hoje, no voto três, destaques sugerindo mudanças nas propostas do Palácio do Planalto incluídas na MP 664. Entre elas, a emenda do DEM que suspendia a necessidade de comprovação de dois anos de casamento ou união estável para que cônjuges recebam pensão por morte. Essa regra ficou mantida.

Eduardo Cunha classificou como 'rápida' a votação (Foto: Agência Brasil)

Continua depois da publicidade

O DEM também perdeu na votação de uma emenda aglutinativa que pretendia tornar a pensão por morte vitalícia ao cônjuge a partir dos 30 anos e conceder aumento de 25% no valor de pensões por invalidez, quando comprovada a necessidade de assistência permanente para o pensionista doente.

O PDT e o PTB apresentaram emendas separadas sobre estes temas, mas as retiraram de pauta depois que o governo propôs acordo para discuti-los mais adiante. O governo também conseguiu derrotar uma emenda do aliado PCdoB, que proibia que a terceirização da perícia médica do INSS para entidades privadas.

Mais Sugestões

Conteúdos Recomendados

©2025 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software