X

Política

Câmara de Santos aprova 'fura teto' dos procuradores

Conforme adiantado nesta quarta-feira (9) pelo Diário, sete vereadores foram contrários ao projeto

Carlos Ratton

Publicado em 09/11/2023 às 19:32

Atualizado em 09/11/2023 às 19:34

Comentar:

Compartilhe:

A-

A+

Projeto vinha a meses sendo adiado na Câmara de Santos. Ontem, passou por 13 votos contra sete / Nair Bueno/DL

Por 13 votos a favor e somente sete contra, a Câmara de Santos aprovou nesta quinta-feira (10) o projeto do Executivo conhecido com 'fura teto', que proporcionará a cada um dos 26 procuradores da Prefeitura a possibilidade de receber cerca de R$ 47.100,00, entre subsídios (salários) e benefícios por mês. A Procuradoria contesta esses números e alerta que a proposta é legal.

Faça parte do grupo do Diário no WhatsApp e Telegram.
Mantenha-se bem informado.

Conforme adiantado ontem pelo Diário Benedito Furtado (PSB); Rui De Rosis (União Brasil); Fábio Duarte (Podemos); Débora Camilo (Psol); Sérgio Santana (PL); Telma de Souza e Chico Nogueira (PT) foram os que votaram contra o projeto.

O montante é exatamente R$ 5.450,00 acima do teto constitucional, que atualmente é de R$ R$ 41.650,92, pago a um ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) - o funcionário que possui o maior salário do País.

A Procuradoria Geral do Município esclarece que os valores mencionados na reportagem não correspondem à realidade, nem tampouco ao que prevê o projeto de lei em questão, muito menos à jurisprudência consolidada do Supremo Tribunal Federal (STF).

A Prefeitura de Santos ratifica que o projeto de lei complementar (PLC) em questão altera a LC nº 95/93 e a LC nº 753/12 apenas para a obrigatória adequação da legislação municipal que rege a carreira dos procuradores municipais à jurisprudência atualizada do STF, a partir da decisão proferida na ADI 6053.

O PLC não envolve qualquer alteração na remuneração dos procuradores paga pelo Município, mas apenas adequações relativas à verba de sucumbência a que fazem jus, verba essa de natureza privada, que não constitui em hipótese alguma verba pública ou receita da Administração. Não há, portanto, qualquer impacto financeiro para o Município.

Ressalta que o pagamento de verbas indenizatórias tem expressa previsão na Constituição Federal e é prática comum em todo o País, não havendo qualquer ilegalidade ou burla ao teto.

Apoie o Diário do Litoral
A sua ajuda é fundamental para nós do Diário do Litoral. Por meio do seu apoio conseguiremos elaborar mais reportagens investigativas e produzir matérias especiais mais aprofundadas.

O jornalismo independente e investigativo é o alicerce de uma sociedade mais justa. Nós do Diário do Litoral temos esse compromisso com você, leitor, mantendo nossas notícias e plataformas acessíveis a todos de forma gratuita. Acreditamos que todo cidadão tem o direito a informações verdadeiras para se manter atualizado no mundo em que vivemos.

Para o Diário do Litoral continuar esse trabalho vital, contamos com a generosidade daqueles que têm a capacidade de contribuir. Se você puder, ajude-nos com uma doação mensal ou única, a partir de apenas R$ 5. Leva menos de um minuto para você mostrar o seu apoio.

Obrigado por fazer parte do nosso compromisso com o jornalismo verdadeiro.

Deixe a sua opinião

VEJA TAMBÉM

ÚLTIMAS

Mundo

Milei recebe faixa e faz primeiro discurso como presidente da Argentina

O ultraliberal disse que começa uma nova era no país e comparou sua eleição à queda do muro de Berlim

Cubatão

Fogo em caminhão-tanque é controlado na Anchieta, mas trecho da rodovia segue interditado

Descida é permitida apenas pelas pistas norte da Anchieta e pistas Sul da Imigrantes

©2023 Diário do Litoral. Todos os Direitos Reservados.

Software