Polícia
Policiais civis constataram que o título de eleitor dele estava suspenso e, por isso, não tinha direito ao benefício do salvo-conduto
Policiais do Setor de Homicídios da Deas de Santos pesquisaram o nome do suspeito junto ao Tribunal Regional Eleitoral / Rodrigo Montaldi/DL
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Suspeito de matar um vigilante a tiro, em Praia Grande, um rapaz de 24 anos foi identificado e capturado pela Polícia Civil após fazer postagens em uma rede social de que não poderia ser preso em razão do período eleitoral.
Como o título de eleitoral dele estava suspenso, não tinha direito ao salvo-conduto, conforme constataram policiais do Setor de Homicídios da Delegacia Especializada Antissequestro (Deas) de Santos em pesquisa junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE).
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Com mandado de prisão temporária expedido pela Justiça, os policiais detiveram o suspeito em Praia Grande.
O homicídio ocorreu em 2 de julho deste ano e teve como vítima José Pedro da Silva Filho, de 33 anos, que foi atingido por um tiro na nuca dentro de casa, no bairro Trevo.
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Informações sobre a motivação do assassinato ainda não foram divulgadas pela polícia até a tarde desta quinta-feira (4).
Legislação
Conforme o artigo 236 do Código Eleitoral, nenhuma autoridade poderá, desde cinco dias antes e, até 48 horas depois do encerramento do pleito, "prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável, ou, ainda, por desrespeito a salvo-conduto".
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