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Polícia

SP: Mulher é presa por vender brownies feitos com maconha na internet

A jovem mantinha uma página em uma rede social e também uma loja online na qual vendia o produto até para o exterior

Gazeta de S. Paulo

Publicado em 15/06/2022 às 15:25

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Jovem vendia na internet e entregava pelos correios brownie com maconha / Reprodução

A Polícia Civil de São Paulo investiga uma mulher de 24 anos por tráfico de drogas pela venda de chocolates, brownies e e outros doces contendo maconha. A jovem de Taubaté divulgava os produtos nas redes sociais e sites de comércio online e os enviava pelos Correios para São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Minas Gerais. 

Segundo a polícia, ela já estava sendo investigada desde o início do ano pela venda de produtos à base de maconha. No seu perfil da rede social, ela se anunciava como ‘confeiteira especial’. Na página de acesso restrito, ela recebia os pedidos de encomenda dos doces. O cardápio contava com brownies de sabores variados - alguns descritos como sabor "Luah"-, bombons e até lubrificantes. 

A suspeita mantinha, além do perfil, uma loja em um site de comércio nacional e internacional onde anunciava os itens. Neste canal, 100 gramas do bombom eram vendidas a R$ 20 e um saía brownie por R$ 29. O texto conta com informações do "g1".

O doce tinha em sua descrição a classificação de ‘especial’, sem citar o entorpecente. De acordo com a investigação, os produtos eram vendidos na plataforma há mais de dois anos.

A polícia conseguiu na última quinta-feira (9) um mandado de busca e apreensão e foi até o apartamento da jovem, no bairro Esplanada Independência onde encontrou 25 brownies de maconha, seis brigadeiros de maconha, 17 vidros com creme feitos de maconha, um pote com manteiga de maconha para ser usada para confeccionar os doces, uma porção da droga, além de anotações da contabilidade da venda, balança, comprovantes de envios pelos correios e formas de silicone no formato de folha de maconha.

Ainda segundo a polícia, a quantidade da droga encontrada comprova que não se tratava de entorpecente para consumo próprio, mas sim de tráfico com o uso dos doces. 

A jovem foi presa em flagrante e teve o celular apreendido. A investigação segue em segredo de justiça.

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