Polícia

Prefeito de Sorocaba é afastado por 180 dias em nova fase de operação da PF

Durante a operação, também foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva

Luana Fernandes Domingos

Publicado em 06/11/2025 às 12:12

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A Justiça também determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens de alguns investigados / Divulgação/Polícia Federal

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A Polícia Federal (PF) deflagrou nesta quinta-feira (6) a segunda fase da Operação Copia e Cola, que investiga irregularidades em contratos da Saúde de Sorocaba (SP).

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Por decisão judicial, o prefeito Rodrigo Manga (Republicanos) foi afastado do cargo por 180 dias, e o vice-prefeito Fernando Neto (PSD) assumiu interinamente a Prefeitura.

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De acordo com a PF, a ação tem como objetivo apurar supostas práticas ilegais na contratação de uma Organização Social (OS) sem fins lucrativos para administrar unidades de saúde por meio de contratos emergenciais e termos de convênio.

Durante a operação, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão e dois mandados de prisão preventiva, expedidos pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região (TRF-3).

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A Justiça também determinou o sequestro e a indisponibilidade de bens de alguns investigados, no valor de R$ 6,5 milhões, além da suspensão da função pública do prefeito e proibição de contato com outros investigados.

Segundo a PF, duas pessoas foram presas e os agentes realizaram diligências para coletar provas sobre fraudes, desvio de recursos e lavagem de dinheiro em contratos firmados na área da saúde.

Como começou a Operação Copia e Cola

A primeira fase da operação foi deflagrada em 10 de abril de 2025, após suspeitas de fraudes em contratos da Prefeitura de Sorocaba com uma OS responsável pela gestão de serviços públicos de saúde.

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Na ocasião, a PF apreendeu R$ 1,76 milhão em espécie e cumpriu 28 mandados de busca e apreensão em 13 cidades, incluindo Sorocaba, São Paulo, Santos e Osasco, além de um mandado na cidade de Vitória da Conquista (BA).

As investigações tiveram início em 2022, quando surgiram indícios de desvios de verbas públicas e lavagem de dinheiro, por meio de depósitos em espécie, pagamento de boletos e negociações imobiliárias.

Os investigados poderão responder por corrupção ativa e passiva, peculato, fraude em licitação, lavagem de dinheiro, contratação direta ilegal e organização criminosa.

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O prefeito Rodrigo Manga, que estava em Brasília no momento da operação, publicou mensagem em suas redes sociais afirmando que confia na Justiça e que está à disposição para prestar esclarecimentos.

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