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Polícia Federal busca 50 suspeitos de praticar pornografia infantil na internet

O nome da operação faz referência ao apelido usado na rede mundial de computadores por um dos usuários da rede de pedofilia investigada

Pedro Henrique Fonseca

Publicado em 30/06/2015 às 16:32

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A Polícia Federal fez hoje (30) uma ação em 13 estados e no Distrito Federal para tentar coibir a pornografia infantil pela internet. A operação Moikano busca cumprir 81 mandados judiciais, 50 de busca e apreensão e 31 de prisão preventiva.

Suspeitos de praticar crime de divulgação pornográfica na internet estão sendo procurados no Amazonas, São Paulo, Acre, na Bahia, no Ceará, em Minas Gerais, Pernambuco, no Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e no Distrito Federal. Além dos 50 suspeitos no território nacional, há 70 em outros países.

O nome da operação faz referência ao apelido usado na rede mundial de computadores por um dos usuários da rede de pedofilia investigada. De acordo com a PF, o suspeito, identificado como Moikano, era um dos responsáveis pelo compartilhamento do material em grupos na internet. Após cumprimento de mandado de busca domiciliar, a polícia identificou os contatos do investigado e descobriu a rede internacional.

O material compartilhado contém fotos e vídeos de abuso sexual de adolescentes e, principalmente, de crianças (Foto: Divulgação)

Segundo a Polícia Federal, o homem mantinha página em rede social com filmagens e fotografias de conteúdo pedófilo. O material compartilhado contém fotos e vídeos de abuso sexual de adolescentes e, principalmente, de crianças. Segundo as investigações, o grupo ainda trocava orientações na internet sobre como abordar e conquistar a confiança das crianças. Durante as investigações um suspeito chegou a ser preso antes de cometer o abuso sexual.

Os suspeitos poderão ser indiciados pelo crime contido no Estatuto da Criança e do Adolescente (Artigo 241-B da Lei 8.069/90) por possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente. A pena pode chegar a 6 anos de reclusão.

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