25 de Abril de 2024 • 15:51
Polícia
O local fica a cerca dez quarteirões da habitação coletiva onde a menina desapareceu, situada na Avenida Governador Mário Covas Júnior
Kauani estava desaparecida desde a madrugada de quarta-feira (17) / Arquivo Pessoal
A Polícia Civil encontrou na tarde desta segunda-feira (22) o corpo da estudante Kauani Cristhiny, de 6 anos, que estava desaparecida desde a madrugada de quarta-feira (17) em Mongaguá. Acusado pelo homicídio, o morador de rua Rodrigo de Paula Sales, de 28 anos, está preso e foi ele quem indicou a área onde o corpo estava, em um córrego na Avenida Sorocabana, no Agenor de Campos.
O local fica a cerca dez quarteirões da habitação coletiva onde a menina desapareceu, situada na Avenida Governador Mário Covas Júnior, próximo à Plataforma de Pesca, na Orla do Parque Marinho.
Segundo o investigador-chefe da Delegacia Sede de Mongaguá, Rogério Pinto, o morador de rua participou de uma festa na habitação coletiva, montada irregularmente no imóvel de um antigo restaurante, e admitiu que sequestrou a garota na madrugada de quarta-feira.
Após ser detido por volta das 12h30 desta segunda, o acusado relatou que estava embriagado na festa e nega que violentou sexualmente a menina. Ele afirma que a criança estava viva quando jogou-a na vala.
A causa da morte, até a conclusão desta edição, ainda era apurada. A polícia também aguardará laudo para verificar se Kauani também foi vítima de violência sexual.
De acordo com o investigador, Rodrigo foi autuado em flagrante por ocultação de cadáver e será submetido a uma audiência de custódia nesta terça-feira (23). A Polícia Civil vai pedir a prisão temporária dele por homicídio qualificado.
Cotidiano
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