Ex-secretário executivo de Coordenação Governamental foi morto durante uma reunião política, em 2012 / Arquivo/DL
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A Justiça interrogou, na última segunda-feira, em Guarujá, três réus durante uma audiência que encerrou a fase de instrução em processo que apura a morte do ex-secretário executivo de Coordenação Governamental da Cidade, Ricardo Joaquim. São eles Felício Tadeu Bragante e Edis Cesar Vedovatti, ambos empresários, e o ex-PM George Alves de Almeida. O processo segue sob segredo de Justiça.
Após as manifestações da acusação e da defesa, por escrito, além de algumas diligências, a Justiça vai definir se submeterá esses três réus a julgamento popular.
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Quarto acusado pelo crime e apontado como o autor dos disparos que mataram o político, o PM Anderson Willians da Silva foi interrogado no ano passado, porque houve um desmembramento do processo, e será submetido a júri, conforme já decidiu a Justiça.
Os dois empresários, apontados como mandantes do homicídio, respondem ao processo soltos, diferentemente do ex-PM e do policial militar.
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Motivação
Conforme concluiu a Polícia Civil no inquérito que apurou o caso, Ricardo Joaquim foi morto por não ter cumprido uma suposta promessa de anistia de cerca de R$ 25 milhões em débitos de Imposto Territorial Predial e Urbano (IPTU) relacionados a uma extensa área no Jardim Virgínia (I, II e III), adquirida pelos dois empresários apontados como mandantes.
Uma semana antes do homicídio, Joaquim foi desligado do cargo de secretário de Coordenação Governamental.
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Ele foi executado, em 2012, na frente de diversas pessoas em uma reunião política do Partido da Pátria Livre (PPL), no Jardim Conceiçãozinha, em Vicente de Carvalho. A pistola usada no crime foi apreendida cinco meses depois do crime na Zona Sul de São Paulo.