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Polícia

Justiça decreta prisão de acusado que teve fuga ‘acrobática’ algemado na ZN; veja vídeo

Algemado com as mãos para trás, Wellington Agostinho Brito da Silva invadiu prédio e fugiu pelos fundo após dar série de pulos

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 22/02/2021 às 16:19

Atualizado em 22/02/2021 às 16:25

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Câmeras de monitoramento captaram a invasão do acusado ao prédio e a fuga pelos fundos / Reprodução

A Justiça decretou neste mês a prisão preventiva de Wellington Agostinho Brito da Silva, que após ser algemado por policiais militares na Zona Noroeste de Santos, no dia 20 de outubro de 2020, invadiu um prédio no Jardim Castelo, assustando moradores, e fugiu pelos fundos após dar uma série de pulos, que foram registrados em vídeo. Criminosos chegaram a disparar tiros contra a PM. Uma mulher acusada de auxiliar Wellington na fuga, abrindo a porta traseira de viatura foi indiciada por favorecimento pessoal. O Diário teve acesso ao resultado das investigações com exclusividade.

Wellington ainda não foi localizado pela polícia. Ele foi identificado e indiciado em uma investigação do 5° Distrito Policial (Bom Retiro). O Ministério Público ofereceu denúncia pelo crime de resistência, posse ilegal de arma de fogo e pela participação de Wellington nos disparos de arma de fogo.

Na fase do inquérito policial, a equipe do delegado Marcos Alexandre Alfino, titular do distrito, e do investigador-chefe, Sérgio Douglas Bento, analisou as imagens e realizou diligências até chegar a Wellington e a mulher que facilitou sua fuga por meio do Facebook.

Os policiais militares que participaram da ocorrência reconheceram sem sombra de dúvida Wellington e a mulher acusada de auxiliar a fuga.

Wellington foi alvo de busca dos investigadores na Rua José Casado Fernandes, no Rádio Clube, mas não foi localizado.

A mulher acusada de auxiliar a fuga foi ouvida no distrito e disse que estava no local somente para avisar a mãe de Wellington sobre a prisão. Disse que no momento da troca de tiros viu Wellington dando um chute na porta da viatura e saindo do carro. Ela frisou que não abriu a porta ou auxiliou na fuga.

Ele foi reconhecida pessoalmente pelos policiais militares no distrito e sua conduta será apurada pelo Juizado Especial Criminal (Jecrim) por se tratar de crime de menor potencial ofensivo.

A abordagem

Policiais realizavam ronda no Jardim castelo quando decidiram abordar Wellington, na garupa de uma Honda XRE e o piloto, que ao perceber a ação policial subiu na calçada da Rua Ambrosina Amélia Tolentino para tentar fugir.

Wellington pulou da garupa e sacou uma pistola de calibre .40, apontando-a contra os policiais, segundo eles. Ao perceber que poderia haver revide, ele se entregou naquele momento.

A detenção logo causou reação de criminosos armados, que vieram dos caminhos da Capela e União realizando diversos disparos contra os policiais. Na sequência, Wellington fugiu da viatura e com a mulher acusada de o auxiliar entrou pela frente de um prédio na Ambrosina Amélia Tolentino e acabou fugindo pelos fundos após a série de pulos.

Ao decretar a preventiva, o juiz Leonardo de Mello Gonçalves, da 4ª Vara Criminal, fundamentou que os crimes descritos na denúncia foram praticados em contexto de extrema violência contra os policiais militares envolvidos na ocorrência, com disparos de tiros contra a viatura e os policiais, iniciando-se um tiroteio e causando pânico e desassossego aos meios sociais.

“Existem fortes indícios de autoria e materialidade do delito, pois os policiais militares que participaram da ocorrência compareceram ao distrito policial e realizaram o reconhecimento fotográfico do acusado”, escreveu.

 

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