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Polícia

Homem é preso por matar ex-mulher e filha em Mongaguá

Homicídios ocorreram após discussões por falta de pagamento de pensão

Gilmar Alves Jr.

Publicado em 25/08/2013 às 01:29

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Dois crimes brutais foram esclarecidos ontem com a localização dos corpos da dona de casa Edinéia da Silva Mendes, de 40 anos, e da filha Vitoria da Silva Bastos, de 8, em Mongaguá. Autor dos homicídios, cometidos a pancadas no último dia 19, o ajudante Agnaldo Soares Bastos, de 38 anos, ex-marido de Edinéia, e pai da menina, foi preso e confessou os crimes.

Edinéia foi a primeira a ser morta, durante a tarde do dia 19, na residência onde morava, na Vila Operária. Após uma discussão relacionada à falta de pagamento de pensão, Agnaldo deu uma cotovelada na ex-mulher e passou a golpeá-la no chão. Após consumar o homicídio, ele levou o corpo para o quintal de sua residência, que fica nas proximidades da casa da ex-mulher, e a enterrou.

No final da tarde do dia 19, o acusado buscou a filha na escola e a levou para casa. Diante de diversas perguntas da menina sobre onde estava a mãe, Agnaldo passou a agredi-la e também a matou. A polícia informou que o acusado teria usado um pedaço de madeira nesse homicídio. O corpo foi enterrado pelo acusado em um terreno ao lado da empresa em que trabalha.

Corpo da ex-mulher foi descoberto no quintal da casa do acusado (Foto: Jonas de Morais/DL)

Nervosismo

A atual companheira de Agnaldo ficou desconfiada do extremo nervosismo demonstrado por ele nos últimos dias. Ela também estranhou a construção de um contrapiso de cimento no quintal. Na manhã de ontem, com ajuda do irmão dela, o contrapiso foi quebrado, sendo localizado o corpo de Edinéia. Policiais militares e civis foram acionados para o local e obtiveram informações sobre o local onde a menina fora enterrada por Agnaldo.

Detido em seu local de trabalho, Agnaldo foi conduzido para a Delegacia Sede de Mongaguá, onde confessou para a equipe da delegada Selma Santana Rodrigues a autoria do duplo homicídio e a ocultações dos cadáveres.

A autoridade policial, ao registrar o caso, representou pela prisão preventiva de Agnaldo.

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