TRAGÉDIA NA PG

Atirador matou duas pessoas ao confundi-los com seguranças em Praia Grande

Maurício Souza Alves, de 35 anos, foi barrado por estar alterado em um bar localizado próximo ao restaurante e queria se vingar dos seguranças

Da Reportagem

Publicado em 14/10/2022 às 17:07

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Mauricio foi preso nesta quarta (12) / Reprodução

Maurício Souza Alves, de 35 anos, preso por matar duas pessoas em um restaurante em Praia Grande, teria, segundo a polícia, confundido as vítimas com seguranças de um bar vizinho.

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Antes do ocorrido, ele estava em um bar localizado ao lado do restaurante japonês, onde o crime aconteceu, na Avenida Marechal Mallet, no bairro Canto do Forte. No bar, ele teve a entrada barrada por seguranças por conta do seu estado de embriaguez. Maurício, deixou o estabelecimento contrariado e, na volta, confundiu os ambientes e as vítimas.

Após atirar na cabeça dos homens, Maurício deixou o restaurante. Na fuga, ele disparou mais duas vezes contra um motociclista, que não foi atingido, na tentativa sem sucesso de roubar uma moto. 

O assassino foi seguido por populares e entrou em uma pizzaria no mesmo bairro. No local, ele fez três reféns, mas acabou sendo imobilizado por policiais e preso em flagrante.

CASO

Um vídeo mostra o momento em que duas pessoas foram baleadas pelo atirador na noite desta quarta-feira (12). As vítimas estavam em um estabelecimento na Avenida Mallet, no bairro Canto do Forte, quando foram alvejadas. Uma delas veio a óbito no local, enquanto a outra foi encaminhada em estado grave ao Hospital Municipal. Dentre as vítimas estava Thaynã Higor Cruz da Silva, tricampeão mundial pela Confederação Brasileira de Parajiu-Jítsu (CBPJJ).

Ambas as vítimas, Thaynã e um idoso de 67 anos, foram baleadas com um tiro na cabeça. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), foi acionado para atender a ocorrência. O idoso foi encaminhado em estado grave ao Hospital Municipal Irmã Dulce, mas não resistiu ao ferimento e veio a óbito.

SAIDINHA

Maurício Souza Alves, de 35 anos, já havia sido condenado a 14 anos de prisão e era procurado pela Justiça. Ele havia sido beneficiado com a saída temporária, termo popularmente conhecido como "saidinha", que visa a ressocialização do indivíduo. No entanto, ele nunca chegou a retornar para a prisão.

 

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