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Polícia

Acusado de assassinar policial da Rota passa por nova audiência e seguirá preso

O homem aguarda para ser levado para a penitenciária, segundo o advogado Eduardo Jorge, que representa Kaique

Folhapress

Publicado em 16/02/2024 às 19:08

Atualizado em 16/02/2024 às 19:14

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A audiência de prisão temporária (válida inicialmente por 30 dias) ocorreu para analisar se houve alguma ilegalidade na prisão de Kaique Coutinho do Nascimento, vulgo Chip / Reprodução/Instagram Guilherme Derrite

O homem preso pela morte de um soldado da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) passou pela segunda audiência e seguirá preso no estado de São Paulo. Ele foi transferido de Uberlândia (MG) para Santos, no litoral paulista, nesta quinta-feira (15).

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Segunda audiência aconteceu em Santos. A audiência de prisão temporária (válida inicialmente por 30 dias) ocorreu para analisar se houve alguma ilegalidade na prisão de Kaique Coutinho do Nascimento, vulgo Chip. Como a Justiça entendeu que a prisão foi adequada, decidiu que ele deve permanecer preso.

Depois da audiência, ele foi interrogado pela Polícia Civil. O homem aguarda para ser levado para a penitenciária, segundo o advogado Eduardo Jorge, que representa Kaique. A defesa informou à reportagem ainda não ter um posicionamento sobre o caso porque solicitou acesso aos autos do processo somente nesta sexta-feira (16).

A reportagem apurou que Kaique deu entrada na Penitenciária I de São Vicente, também no litoral paulista.
Kaique já havia passado por audiência em Minas Gerais na tarde desta quinta. A reportagem apurou que ele disse à Justiça que não foi agredido no momento da prisão. Após a audiência, o preso foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) para exame de corpo de delito. Depois, ele foi matriculado no Presídio Professor Jacy de Assis, em

Uberlândia, para poder ser transferido ao sistema penitenciário de São Paulo, chegando ao estado na noite de quinta-feira (16).

Processo por assassinato de soldado tramita em segredo de justiça. A informação é do TJSP (Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo).

PRESO CONFESSOU O CRIME, DIZ POLÍCIA 

Kaique confessou o crime quando foi detido. Segundo a Polícia Militar de Minas Gerais, Kaique disse que estava no local do crime e com a arma usada para matar o soldado da Rota.

Polícia recebeu denúncia anônima sobre um ponto de venda de drogas. No local denunciado, um homem, já conhecido pela polícia local e identificado apenas como "Ricardinho", foi abordado pelos agentes, que encontraram uma porção de maconha em uma pochete e uma quantidade de dinheiro. Ele foi preso.

Na sequência, os policiais foram até apartamento de Ricardinho e encontraram Kaique no local. Durante a abordagem dos policiais, Kaique falou um nome diferente, mas depois de várias pesquisas os agentes descobriram que ele estava mentindo e tinha um mandado de prisão em aberto pela ocorrência em Santos.

Dupla foi presa em flagrante. A polícia apreendeu com os dois homens cerca de 20 munições, celular, porções de drogas e R$ 10 mil. Nenhum dos dois resistiu à prisão. A informação foi divulgada pela SSP-SP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo).

A Secretaria da Segurança Pública de São Paulo havia oferecido R$ 50 mil por informações do paradeiro de Kaique. Segundo o secretário da pasta, ele tem antecedentes por tráfico de entorpecentes e histórico como adolescente infrator.

CÂMERA CORPORAL GRAVOU PM DA ROTA SENDO BALEADO 

A câmera corporal do soldado da Rota Samuel Wesley Cosmo capturou o momento em que ele foi atingido pelo criminoso.

Imagens mostram o soldado acompanhado de mais dois policiais da Rota. Eles andam até o final de uma rua estreita entre casas. Em um momento, o soldado Cosmo volta sozinho e entra em uma viela, onde saca a arma. Logo depois, ele encontra um o criminoso no cruzamento entre dois becos, é atingido e cai no chão.
Soldado foi ferido com tiro no olho. Ele foi levado à Santa Casa de Santos em estado gravíssimo e morreu à noite.

O crime ocorreu por volta das 17h30 do dia 2 de fevereiro, na avenida Brigadeiro Faria Lima, no bairro Rádio Clube.

Cosmo atuou na Operação Escudo. Na noite de 27 de julho do ano passado, o soldado se envolveu em uma ocorrência na Comunidade da Prainha. Ele e a equipe de Rota faziam patrulhamento e disseram ter trocado tiros com três suspeitos, sendo que um deles foi alvejado e dominado e os outros dois fugiram.

Soldado foi enterrado na cidade de São Paulo. Após velório na sede da Rota, a cerimônia de sepultamento de Samuel Wesley Cosmo ocorreu no Cemitério do Araçá, zona oeste da capital.

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