05 de Maio de 2024 • 05:42
Desde as 4 horas da manhã de segunda-feira (26), os 28 ônibus do transporte coletivo e quatro de fretamento da empresa Jundiá para estudantes de Peruíbe continuam em greve. O motivo é porque os trabalhadores não receberam o vale salarial, que significa 40% do pagamento de novembro. Este deveria ter sido quitado na terça-feira da semana passada (20).
Os 130 empregados paralisaram o trabalho espontaneamente e comunicaram ao sindicato dos trabalhadores rodoviários de Santos e região.
O vice-presidente do sindicato, José Alberto Torres Simões ‘Betinho’, espera que haja negociação entre a empresa e a prefeitura.
Betinho espera que a empresa pague imediatamente o que deve. “O que não tem cabimento é deixarem a população e os trabalhadores desguarnecidos”.
O sindicalista reclama que os atrasos salariais são frequentes, já havendo outra paralisação recente, ocorrida em 1º de outubro. Os salários de julho e agosto foram pagos com atraso nos dois meses subsequentes.
Segundo ele, os trabalhadores decidiram só retornar ao trabalho após o pagamento do atrasado ou para obedecer a eventual liminar da justiça do trabalho. A companhia conta com aproximadamente 40 motoristas que hoje estão de braços cruzados.
De acordo com o sindicato, a greve ainda tem a participação de monitores e o pessoal do setor administrativo, o que significa mais ou menos 130 funcionários.
A Prefeitura de Peruíbe disse, em nota, que vai aguardar uma decisão da Justiça sobre a ilegalidade do movimento.
Procurada, a empresa Jundiá ainda não se manifestou.
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