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O fumo contribui para agravar a incidência de doenças respiratórias

A prevenção é o melhor remédio; manter-se longe do cigarro faz toda a diferença quando o assunto é a saúde dos pulmões

Da Reportagem

Publicado em 24/04/2016 às 14:00

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Divulgação

Estamos em pleno Outono; em algumas regiões, o calor ainda está forte e o tempo seco, nada de chuva. Com isso, a qualidade do ar piora bastante devido à concentração de poluentes e poeira. Tendo em vista que em breve teremos o Inverno e daí o tempo é seco mesmo, tal situação é muito ruim para todos, mas pior ainda para quem sofre de doenças respiratórias.

 

Outra situação que merece ser mencionada é o tabagismo. Fumar faz um mal enorme para quem fuma e também para quem é vítima passiva da fumaça. Não fumar e evitar a exposição passiva ao cigarro são medidas que previnem e evitam o agravamento dos males respiratórios.

Segundo os especialistas, mais de 95% dos casos de enfisema e bronquite ocorrem por conta do tabagismo, seja ativo ou passivo. Já os principais fatores externos associados ao desenvolvimento da asma são os alérgenos inaláveis, ou seja, substâncias do corpo e fezes de ácaros domésticos; antígenos fúngicos, de insetos como baratas e de animais domésticos; polens e os vírus respiratórios, particularmente as infecções pelo vírus sincicial respiratório, que ocasiona doença viral contagiosa que afeta os pulmões, nos primeiros anos de vida.

Os poluentes ambientais – fumaça de cigarro, gazes e partículas em suspensão no ar, como as provenientes da combustão do óleo diesel – podem tornar as pessoas mais sensíveis aos alérgenos e agravar a situação dos brônquios em indivíduos predispostos a essa doença.

Os não fumantes expostos à fumaça do cigarro viram fumantes passivos, que inalam os mesmos elementos tóxicos que os tabagistas. 

A fumaça inalada pelo fumante tem 4.700 substâncias, 43 delas cancerígenas. Já a que sai da ponta do cigarro (e que afeta o não fumante) tem 21 vezes mais nicotina, 15 vezes mais monóxido de carbono e 50 vezes mais substâncias cancerígenas.

Também nesta situação, a prevenção é o melhor caminho. Algumas medidas são eficazes, tais como tomar a vacina antigripal antes dos meses mais frios, para evitar agravamento e possíveis internações, pois as infecções por vírus respiratórias são as mais impactantes; evitar ambientes fechados e sem ventilação, aglomerados, poeiras, cortinas, tapetes, animais de estimação dentro de casa, contato com fumaça de cigarro; manter a frequente higienização das mãos com água e sabão e, se possível, o uso do álcool gel; fazer lavagens nasais frequentes, com soro fisiológico.

E não se pode deixar de citar a gripe H1N1 cujos índices têm assustado a todos. Daí as medidas preventivas tornam ainda mais importantes.

 

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