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Mongaguá é a única da Baixada contemplada com o programa Nossa Casa

Governo do Estado anunciou o investimento de R$ 1,1 bilhão para construir 10,5 mil unidades habitacionais em 87 municípios, nas três modalidades do programa

Da Reportagem

Publicado em 29/09/2021 às 22:14

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Secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary, detalhou as três modalidades das obras que serão realizadas em todo o Estado para atender a população de baixa renda / Divulgação/PMM

A cidade de Mongaguá é a única da Baixada Santista contemplada no programa Nossa Casa: CDHU, preço e apoio. O diretor de Habitação do município, Carlos Ferreira, representou o prefeito Márcio Melo Gomes no evento do Governo de São Paulo, nesta quarta-feira (29), que anunciou o investimento de R$ 1,1 bilhão para construir 10,5 mil unidades habitacionais em 87 municípios do Estado, nas três modalidades do programa.

"Apresentamos três áreas para os técnicos da Habitação do Estado, que podem receber o projeto, que garantirá a construção de, aproximadamente, 150 moradias, dentro do formato do Nossa Casa", destacou Ferreira.

"A habitação social foi abandonada no Brasil, mas em São Paulo fizemos a reforma administrativa e viabilizamos recursos para fazer política de habitação social. Hoje estamos realizando a entrega desse programa para mais de 10,5 mil famílias, R$ 1,1 bilhão adicionais", afirmou o governador João Doria.

O vereador Sérgio Silvestre Rodrigues, o Guinho, também participou do evento. "Fazemos questão de acompanhar cada detalhe do programa que poderá tornar real o sonho da casa própria para mais de 100 mongaguaenses", frisou.

Em evento nesta manhã, o Secretário de Estado da Habitação, Flavio Amary, detalhou as três modalidades das obras que serão realizadas em todo o Estado para atender a população de baixa renda. "O Governo de São Paulo mostra o seu compromisso com a saúde e também com a economia. Com essa ação de hoje, mais de 30 mil empregos serão gerados no Estado de São Paulo de maneira praticamente imediata. Cuidar das pessoas é o nosso compromisso, da Habitação e do Governo de São Paulo", destacou Amary.

Pela modalidade 'Nossa Casa-CDHU', serão 6.964 unidades em 80 conjuntos habitacionais, sendo 76 empreendimentos de casas e quatro de apartamentos. As casas serão construídas em duas etapas pela CDHU em parceria com os municípios que doaram os terrenos. Na primeira etapa, será realizada a urbanização dos lotes com pavimentação e implantação de redes de água e esgoto, iluminação entre outros itens. Na etapa seguinte, ocorre o início das obras. Já as unidades em apartamentos serão construídas por meio de licitação única.

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Por esta modalidade, os imóveis contam com dois dormitórios, sala, cozinha, banheiro e área de serviço. O financiamento dos imóveis segue os critérios da CDHU e as novas diretrizes da Política Habitacional do Estado, que preveem juros zero para famílias com renda mensal de até cinco salários mínimos. Assim, os mutuários pagam praticamente o mesmo valor ao longo dos 30 anos de contrato, que sofre apenas a correção monetária anual calculada pelo IPCA, o índice oficial do IBGE.

Outras 2.566 unidades serão construídas pela modalidade "Nossa Casa-Preço Social", em que as prefeituras fazem a oferta dos terrenos e, por meio de licitação pública, é definida a empresa privada responsável por desenvolver o empreendimento. Parte das unidades habitacionais é destinada a preço social, ou seja, com valor bem reduzido em relação ao preço normal, para famílias de baixa renda, com cotas específicas para residentes em áreas de risco e famílias que recebem auxílio aluguel municipal. O restante das unidades habitacionais é comercializado pela empresa a preço de mercado.

Os imóveis contam com dois dormitórios com 45 m² de área útil (casas) e 40 m² (apartamentos). Os valores dos imóveis a preço social são fixados conforme critério populacional: R$ 120 mil para cidades das regiões metropolitanas; R$ 110 mil nas cidades acima de 250 mil habitantes e R$ 100 mil nas abaixo de 250 mil habitantes.

As 989 unidades restantes serão pela modalidade Nossa Casa-Apoio, com a entrega de cheque moradia às famílias com renda mensal de até três salários mínimos, como subsídio para efetivarem a compra do imóvel, junto às construtoras. Esse subsídio é usado para abater o valor final na assinatura do contrato de financiamento habitacional e o comprador pode contar ainda com subsídios federais e utilizar o FGTS no financiamento habitacional, quando disponível. Desta forma, o valor das prestações fica compatível com a capacidade de pagamento das famílias.

Esta modalidade é aberta a qualquer pessoa, desde que seja aprovada pela Caixa Econômica Federal, que concederá o financiamento habitacional das moradias.

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