CRPI

Mães jovens, guerreiras e preparadas

Elas têm 24 anos de idade e uma missão especial para toda a vida

Bárbara Farias

Publicado em 10/04/2014 às 16:32

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Elas são jovens, obstinadas e preparadas para o que chamam de um chamado de Deus. São mães que se dizem escolhidas para a missão de ter filhos especiais.    

Na sala de fisioterapia do CRPI, a ajudante de cozinha Nayara Barbosa da Silva, de 24 anos, conduz a filha Nayane, de 3 anos, a dar seus pequenos passos. A menina tem paralisia cerebral, que limita os movimentos de seus membros do lado direito. Nayara explica porque participa da fisioterapia. "Não adianta só fazer aqui, tem que fazer em casa também, eu trago ela aqui só duas vezes na semana, e o resto da semana? Então, a gente tem que fazer aqui pra não fazer errado em casa. A fisioterapia é para ela conseguir andar, ela já senta sozinha", diz a mãe sorrindo com o progresso da filha.

Tão jovem, Nayara ela fala do problema de Nayane demonstrando muito preparo. "Quando eu soube que minha filha era especial, não fiquei me lamentando. Tem que ser guerreira. Se Deus mandou é porque tem algum propósito", afirma.

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Crédito: Luiz Torres/DL

A dona de casa Cleonice da Cruz Nascimento, de 24 anos, é mãe de Gabriel, de 4 anos, que tem microcefalia, paralisia cerebral e pequeno grau de autismo. "Eu acho que sou uma pessoa escolhida por Deus por ter o Gabriel. Deus não daria um filho especial a alguém que não é especial. Eu me sinto especial", diz Cleonice.

Mãe dedicada, Cleonice mora no Paecará, em Vicente de Carvalho, e leva o Gabriel ao CRPI duas vezes por semana, regularmente, desde que ele tinha nove meses. Ela também é mãe de David, de 6 anos, que não frequenta o CRPI.

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Crédito: Luiz Torres/DL

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