26 de Abril de 2024 • 16:39
A empresa Translitoral – Transportes, Turismo e Participação Ltda, concessionária do transporte público em Guarujá começou a realizar melhorias e adequações em diferentes pontos de ônibus do Município. A iniciativa ocorre após multa de mais de 250 mil reais aplicada à empresa pelo Procon Guarujá, no último dia 10. Em alguns locais, é possível perceber que abrigos foram trocados, foram instalando 20 novos abrigos metálicos.
O Procon continua a fiscalização junto aos usuários, para avaliar a qualidade do serviço prestado. A operação prossegue até o final do mês e, posteriormente, o órgão municipal emitirá relatório até o próximo dia 5, com as principais queixas dos munícipes.
A empresa foi notificada pelo Procon em 26 de dezembro, quando recebeu prazo de 15 dias para apresentar resposta e medidas corretivas acerca dos problemas elencados, o que não ocorreu no período. O documento emitido pelo órgão municipal apontou como principais problemas a falta de abrigos nos pontos de paradas, sinalização inadequada, manutenção irregular, e a mais grave segundo os usuários: a demora de mais de 40 minutos dos coletivos.
Tal situação faz parte do cotidiano da dona de casa, Camila Borges. “Normalmente o tempo de espera do ônibus é o que mais me preocupa. Por exemplo, neste momento estou aguardando o transporte há 30 minutos”, comentou.
O ambulante Gilvânio Augusto dos Santos diverge da opinião de Camila e deu seu parecer de forma eficiente sobre o trabalho da empresa de transporte público de Guarujá. “Não passo mais de 10 minutos no ponto de ônibus, por isso acredito que o serviço é bom. Só acho que a empresa deve disponibilizar veículos novos para a população. Essa é uma situação que precisa melhorar”.
Algo que ainda não está evidente nos abrigos que foram fiscalizados é referente às informações de quais linhas passam nos pontos de paradas e quais seus destinos. Item que também foi pontuado na notificação do Procon.
Para a vendedora, Gisele Costa, um fator que torna ineficiente o serviço da Translitoral, são as duas funções atribuídas ao motorista. “O serviço é horrível. O fato de o motorista cobrar e dirigir sobrecarrega a função”.
O trabalho realizado pelos fiscais do Procon está baseado na ordem de serviço 7/2013 que foi emitida pela Prefeitura, por meio da Advocacia Geral do Município (AGM). O documento datado de 20 de novembro passado decorre de recomendação do Ministério Público à Administração.
Serviço – O usuário que quiser reclamar ou fazer sugestões sobre o transporte público municipal deve procurar o Procon na Rua Washington, 709 – Centro, ou através dos telefones: 3355- 6648, 3383-2177 ou 3358-2466.
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O prêmio é de R$ 450.000,00
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O prêmio é de R$ 700.000,00