05 de Maio de 2024 • 06:43
As canoas havaianas existem há mais de três mil anos e ajudaram os povos polinésios a colonizar novas terras no Oceano Pacífico. Em Santos, há pouco mais de um ano, elas estão transportando jovens de ambientes de conflitos para um ‘mar' de autoestima e integração.
O projeto piloto Ligado no Remo é desenvolvido desde julho de 2016 com um grupo de nove adolescentes acompanhados pelo Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas Infanto Juvenil (Caps AD IJ) – antigo Tô Ligado. Entre eles, há casos de hiperatividade, depressão, problemas de comportamentos familiares graves, uso abusivo de álcool e drogas e outros tipos de transtornos mentais.
“O Ligado no Remo visa benefícios como o resgate da autoestima, um pensar em novas possibilidades para a vida e o respeito com si próprio e o grupo”, explica a psicóloga do Caps AD IJ, Adalgiza Luz, também praticante de canoa havaiana e idealizadora do projeto junto com o professor Felipe Neumann, que coordena a equipe Poseidon/Clube Internacional de Regatas.
“A atividade é muito importante para o dia a dia deste jovens, que vivem ambientes conturbados e passam a estar num ambiente de qualidade, com esporte e contato com a natureza”, complementa Neumann. O Internacional de Regatas é parceiro da iniciativa com a cessão da sua garagem para a guarda das canoas, remos e coletes.
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