27 de Abril de 2024 • 04:20
É a cidade mais rica dos Emirados, a que contém mais reminiscências árabes e a que gere os destinos do país. A "águia do Deserto", como é chamada pelos seus habitantes, guarda surpresas muito menos cenográficas que os arranha-céus e aquários do emirado vizinho, e oferece aos turistas uma visão menos ocidental do mundo muçulmano nesta parte do mundo.
Os encantos desse lugar cada vez mais ocidentalizado e ultramoderno no Golfo Pérsico estão além se seus imensos e novíssimos edifícios. Por detrás desse universo espelhado erguem-se dunas de areia que escondem oásis perdidos no meio do deserto por onde passeiam calmamente uma imensidão de camelos e alguns "locais", forma como são denominados pelos imigrantes os naturais deste país criado por Bin Sayed em 1971.
No meio dessas ondulações que se espalham por todo o país numa diversidade indefinível de cores - do amarelo ao vermelho - está a capital Abu Dhabi, uma cidade planejada e construída como as grandes cidades norteamericanas, com ruas e avenidas simétricas que formam quarteirões perfeitos e tornam muito simples a circulação por elas.
As avenidas, além de nomes em árabe, possuem numeração ocidental, o que torna simples saber que as paralelas a Corniche St. são as avenidas pares e as que estão em forma perpendicular são ímpares.
Abu Dhabi tem aparecido na mídia nos últimos anos como sede de eventos mundiais e se tornando assim mais conhecida, o que vem atraindo parte dos turistas que antes tinham Dubai como destino único no país. Em 2009, por exemplo, a cidade abrigou a última etapa do mundial de Fórmula 1 e também o Campeonato Mundial de Clubes da Fifa no monumental estádio do Al Jazeera.
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