Montillo destaca trabalho extra e diz entender cobrança no Santos

Autocrítico, o argentino decidiu conversar com a comissão técnica santista, para que ele pudesse realizar um trabalho físico extra

13 MAR 2013 • POR • 21h18

Contratação mais cara da história do Santos, tendo sido adquirido junto ao Cruzeiro por 6 milhões de euros (R$ 16 milhões), o meia Montillo não conseguiu justificar o investimento do Peixe em seus primeiros jogos pelo clube praiano e chegou a ter o seu rendimento questionado pela torcida. Autocrítico, o argentino decidiu conversar com a comissão técnica santista, para que ele pudesse realizar um trabalho físico extra, orientado pelos preparadores físicos alvinegros, visando adquirir um condicionamento superior ao apresentado anteriormente.

Montillo, que chegou ao time cinco dias após o início da pré-temporada do Santos, devido ao fim das negociações entre o Peixe e a Raposa, desejava recuperar os dias perdidos de preparação e, ainda por cima, melhorar a sua resistência e velocidade. Os preparadores físicos Ricardo Rosa e Fernando Fernandez comandam este trabalho, que inclui circuitos de velocidade e ganho muscular, há cerca de duas semanas.

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“Eu sentia que precisava de algo a mais. Eu achava que estava ficando muito lento em campo e preciso de velocidade. Não que o trabalho que vinha sendo feito era ruim, mas eu achei que precisava mais do que eu estava fazendo. Falamos com o Ricardo e o Fernando, para começar a fazer esse trabalho de potência e velocidade. Fico feliz com isso, porque (os treinos específicos) já estão dando frutos em campo”, disse o meio-campista.

Com esta preparação extra para as partidas, Montillo está crescendo e marcou o seu primeiro gol com a camisa 10 santista, na vitória da equipe sobre o Atlético Sorocaba, por 2 a 1, no último domingo, no Estádio Walter Ribeiro.

O meia argentino minimizou a pressão para atingir o seu melhor nível, demonstrou entender a cobrança e destacou a intenção de dar sequência ao trabalho que vem realizando, evoluindo ainda mais em suas próximas exibições pelo Peixe.

“A pressão é normal quando você está jogando em um time grande. Se você está mal, vai ser pressionado. E quando está bem, a cobrança é para jogar melhor ainda. Estou tranquilo com relação a isso. Sei que não sou o melhor quando vou bem, em uma partida, e nem o pior quando jogo mal. Quero ajudar os meus companheiros dentro de campo e dar alegrias ao torcedor”, concluiu.