Cerca de 45% dos paulistanos se queixam de insônia

Flacidez da musculatura da faringe, ganho de peso, variações hormonais e até o aumento da necessidade de urinar nos idosos podem contribuir com distúrbios do sono

18 JUN 2015 • POR • 15h14

Estresse, ansiedade, variações hormonais e até má alimentação estão entre os fatores associados à insônia. “Quando o indivíduo não dorme bem, ele também não consegue executar bem suas atividades durante o dia. Em longo prazo, ele pode desenvolver uma série de problemas recorrentes a má qualidade do sono, como problemas cardiovasculares”, alerta Dra. Rosa Hasan, neurologista que integra o corpo clínico do Alta Excelência Diagnóstica, centro de diagnósticos focado no cliente Premium.

Segundo estudo epidemiológico publicado em 2010, a incidência de insônia crônica entre os paulistanos chega a 10%; cerca de 45% dos paulistanos têm queixa de insônia. Já a incidência de apneia do sono também é muito alta em São Paulo: segundo o mesmo estudo, 32% dos paulistanos sofrem com esse problema.

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Dra. Rosa explica que há uma série de fatores que podem implicar em quadros de insônia e apneia do sono. Além da flacidez da musculatura da faringe, que prejudica a respiração durante a noite, ganho de peso, menopausa, aumento da necessidade de urinar nos idosos, e o próprio envelhecimento podem interferir na qualidade do sono.

“Quanto antes o paciente tiver o diagnóstico dos motivos que prejudicam o seu sono, mais precocemente pode ser iniciado o tratamento, que muitas vezes será baseado em pequenas mudanças de hábito”, afirma Dra. Rosa.