Dia das Mães: 32,5 mil vagas temporárias podem ser abertas no País

Os salários variam de acordo com a função, mas podem chegar a R$ 1.800. Pesquisa foi feita pelo Centro Nacional de Modernização Empresarial

30 ABR 2015 • POR • 15h46

O Dia das Mães deve movimentar a economia do País, mas sem a intensidade de outros anos. De todo modo, haverá uma demanda maior na indústria e no comércio e, para isso, 32,5 mil vagas de trabalho temporário devem ser abertas em todo o País – 1% inferior ao mesmo período do ano passado. A indústria tende a ser o setor com maior número de contratações, com 55% do total. Em seguida aparecem comércio (27%), entretenimento e lazer (12%) e feiras e eventos (6%). A pesquisa de previsão de temporários para o Dia das Mães foi feita pelo Centro Nacional de Modernização Empresarial (Cenam), a pedido da Fenaserhtt e do Sindeprestem, Federação Nacional e Sindicato das Empresas de Terceirização e de Trabalho Temporário no Estado de São Paulo, respectivamente.

De acordo com a diretora de Comunicação do Sindeprestem, Maria Olinda Maran Longuini, devido à proximidade entre a Páscoa e o Dia das Mães, uma tendência tem se repetido desde 2011: “as empresas optam por contratar o trabalhador temporário por um período maior e assim garantir mão de obra suficiente para atender as duas datas comemorativas, o que é positivo para o contratado – que tem a chance de ficar mais no emprego – e para o contratante, que pode treinar melhor a equipe e agregar qualidade ao atendimento”, explica.

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Neste ano, 30 mil temporários remanescentes da Páscoa continuarão contratados para o Dia das Mães. Portanto, no total, 62,5 mil temporários possivelmente devem estar com um contrato de trabalho assinado neste período. A maior parte dos salários (61%) deve ser entre R$ 905 e R$ 1.200, mas a remuneração pode chegar até R$ 1.800 dependendo da função ocupada. Considerando o total de temporários no período, cerca de 300 pessoas podem ser efetivadas pelas empresas contratantes em todo país – 0,5%. No ano passado o índice de efetivação chegou a 5%. Para Vander Morales, presidente da Fenaserhtt e do Sindeprestem, o baixo índice de efetivação está diretamente relacionado ao momento econômico brasileiro.

“Estamos diante de um cenário de crise e instabilidade financeira. O momento pede o enxugamento dos custos, portanto, não há espaço para o aumento do quadro de funcionários efetivos nas empresas contratantes. Permanecer como empregado fixo é possível, mas certamente exigirá mais empenho e dedicação por parte do funcionário”.