Semana traz alerta mundial contra glaucoma

A doença na forma mais comum, que responde por 80% dos casos, é silenciosa, não provoca dor ou outros sinais e pode causar cegueira

9 MAR 2015 • POR • 16h22

Iniciada neste domingo (dia 8), a Semana Mundial do Glaucoma segue até sábado (dia 14) para prevenir e alertar para a doença conhecida como o 'ladrão silencioso da visão' e que afeta 4,5 milhões de pessoas no planeta.

O evento é um realização das associações mundiais de Glaucoma e de Pacientes, além de oftalmologistas de vários países. Ações estão programadas para lembrar a população da importância de ir regularmente ao oftalmologista e submeter-se às avaliações da pressão intraocular e do nervo óptico. 

Com causa desconhecida, o glaucoma compromete o nervo óptico encarregado de levar as mensagens visuais ao cérebro. Correm mais riscos os que passaram dos 40 anos, pacientes com altos graus de miopia, histórico familiar da doença e com a pressão intraocular elevada.

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A doença na forma mais comum, que responde por 80% dos casos, é silenciosa, não provocando dor ou outros sinais. No entanto, ao ser descoberta, pode ser controlada com medicamentos, que impedem sua progressão e o comprometimento da visão. Alguns casos são passíveis de cirurgia a laser ou implante de drenagem no olho. A visão perdida, entretanto, não pode ser restabelecida.

Alerta

Em Santos, o Hospital Oftalmológico Visão Laser participa da Semana do Glaucoma levando informação sobre o problema ocular aos pacientes. “Com tantos avanços na Medicina, ainda há pessoas que desconhecem ter o glaucoma. Sem nada sentir, perdem um pouco da visão a cada dia. Tudo isso pode ser evitado com uma simples visita ao oftalmologista e a realização de exames preventivos. Por isso, a classe médica se mobiliza nesta semana para alertar e lembrar a população”, explica o professor doutor em Oftalmologia, Marcello Colombo Barboza, diretor do Visão Laser.

Acredita-se que 4,5 milhões de pessoas estejam cegas no mundo devido aos efeitos do glaucoma. Até 2020, a estimativa é de 11,2 milhões de afetados pela doença e com perda da visão. Procurar um oftalmologista e fazer os exames preventivos são atitudes que devem ser adotadas por pacientes com mais de 35 anos.