05 de Maio de 2024 • 14:38
Saúde
Segundo o ministro da Saúde, é preciso enfatizar o controle na eliminação dos criadouros para evitar a proliferação das larvas, além das prefeituras fazerem a pulverização do veneno
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, disse hoje (6), em São Paulo, que neste momento, o governo está atento para dar apoio necessário aos estados e municípios onde for registrado aumento do número de casos de dengue. “É extremamente importante atuar em duas frentes: da prevenção, porque temos mais dois meses, nos quais pode haver crescimento do número de casos, e também, na adoção das medidas nos serviços de saúde público e privado”.
Depois de participar de encontro técnico com gerentes e diretores clínicos de Unidades Básicas de Saúde do município de São Paulo, o ministro ressaltou que os profissionais devem ser capazes de atender de maneira eficiente os pacientes e evitar casos graves e mortes. “É preciso agir hidratando os doentes, identificando sinais de agravamento, como dor abdominal persistente e vômitos. Nestes casos, o paciente precisa ser hidratado imediatamente, não precisa sequer ir para o hospital. O tratamento deve começar na própria Unidade Básica de Saúde, da clínica privada. Isto é decisivo para evitar óbitos”.
Chioro observou que os números da dengue no país registram aumento de casos, mas é verificada diminuição da incidência de doentes graves e mortes. No estado de São Paulo há elevação nos tipos de casos e mortes. “Isto precisa ser interrompido. Por isso, o Ministério da Saúde, Estado e Prefeituras estão agindo juntos mobilizando os gerentes das Unidades Básicas, médicos, enfermeiros, tanto da rede pública quanto privada”.
O objetivo da reunião foi divulgar a situação epidemiológica dos casos de dengue e da febre chikungunya, além de apresentar recomendações técnicas e protocolos de atendimento preconizados pelo Ministério.
O ministro também falou que a dengue é uma doença cíclica e a cada ciclo de tês anos há aumento da quantidade de pessoas suscetíveis a um novo tipo da doença. “Portanto aumenta-se o número de casos. Temos dificuldades importantes de controle do mosquito em algumas regiões, como a Região Sudeste que em virtude da crise hídrica, os moradores armazenaram água em casa, o que ajudou a proliferar o mosquito”.
Segundo ele, é preciso enfatizar o controle na eliminação dos criadouros para evitar a proliferação das larvas, além das prefeituras fazerem a pulverização do veneno para matar os mosquitos.
Chioro ressaltou que o governo federal vem promovendo campanhas em todo o país para conscientizar a população e prevenir a proliferação do mosquito. Mesmo assim existem cidades, nas quais a mobilização não foi suficiente. Ele destacou que as cidades que enfrentam epidemias alarmantes, claramente não se prepararam ao longo de 2014 e não alertaram os profissionais de saúde para identificarem os sinais de agravamento.
“O importante é não baixar a guarda, continuar com as medidas de prevenção e fazer com que todos os serviços públicos e privados atendam de forma adequada, seguindo o protocolo do Ministério da Saúde. Na maior parte do país recebemos comprometimento da população, no sentido de fazer suas obrigações, mas precisamos despertar na sociedade um sentimento de corresponsabilidade e solidariedade. Não cabe colocar culpa em ninguém, mas vamos aproveitar esta lição para melhorar”, finalizou.
Depois de participar da abertura do encontro, o ministro foi inaugurar o Hospital Dia da Rede Hora Certa, na região do Ipiranga.
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