Colômbia e FARC assinam acordo para eliminar minas antipessoais

A operação será coordenada pela Noruega que, junto com Cuba, intermedia o processo de paz na Colômbia

8 MAR 2015 • POR • 17h03

Nos últimos 25 anos, mais de 11 mil pessoas morreram ou foram feridas por minas antipessoais e artefatos explosivos usados no conflito na Colômbia.

Os números são da organização não governamental (ONG) Campaña Colombiana Contra Minas e foram divulgados depois do anúncio de um acordo assinado ontem (7) pelo governo e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), para a limpeza de locais onde há minas terrestres e artefatos, além de restos explosivos de guerra.

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A operação será coordenada pela Noruega que, junto com Cuba, intermedia o processo de paz na Colômbia.

Para o ministro de Pós-Conflito, Óscar Naranjo, a eliminação de minas terrestres no país é um desafio “descomunal”, mas o acordo alcançado com as FARC é um importante passo e um avanço para reduzir a intensidade do conflito armado. Governo e guerrilha vão trabalhar conjuntamente. Junto com o Afeganistão, a Colômbia é o país mais afetado pelas minas.