Endividamento de paulistanos em janeiro é o menor em 5 anos, diz Fecomercio
O endividamento permanece maior entre as famílias de baixa renda. Nesse grupo, o porcentual de endividados alcançou 42%
9 FEV 2015 • POR • 11h40Os paulistanos estão menos endividados. De acordo com levantamento realizado pela FecomercioSP, o porcentual de famílias paulistanas endividadas caiu para 39,3% em janeiro. É o resultado mais baixo desde fevereiro de 2009, quando o indicador chegou a 37,5%. Em relação a dezembro, o resultado de janeiro veio 3,8 pontos porcentuais mais baixo. Em janeiro de 2014, o porcentual havia sido de 54,7%.
De acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC) da federação em São Paulo, o endividamento permanece maior entre as famílias de baixa renda. Nesse grupo, o porcentual de endividados alcançou 42% nas famílias que ganham até dez salários mínimos em relação aos 45,4% em dezembro de 2014, o que representa recuo de 3,4 pontos porcentuais.
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Para as famílias que possuem renda acima de dez salários mínimos o índice de endividamento chegou a 31,3%, o que representa queda de 5,1 pontos porcentuais (p.p.) em relação aos 36,4% do mês anterior.
Além do menor endividamento, a pesquisa registrou uma estabilidade na inadimplência. A proporção de famílias inadimplentes (que possuem dívidas em atraso) manteve-se em 10 9%, mesmo resultado de dezembro. O porcentual é 3,9 p.p. menor em relação a janeiro do ano passado.
De acordo com a pesquisa da FecomercioSP, o volume de famílias que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso registrou alta de 1 p.p., chegando a 4,7% em janeiro ante 3,7% em dezembro. O patamar, no entanto, registrou estabilidade no comparativo anual, quando também registrou 4,7% em janeiro de 2014.
A pesquisa revela ainda que o cartão de crédito é a principal instrumento de dívida (52,4%), seguido de financiamento de carro (24,6%), carnês (23,6%), financiamento de casa (15,8%), crédito pessoal (15,7%) e cheque especial (7%). Para a PEIC, a FecomercioSP entrevistou aproximadamente 2,2 mil consumidores na capital paulista.