Câmara deve votar reajuste dos servidores na segunda

Aumento salarial de 8% dos servidores de Santos será pago já na folha deste mês, no dia 25

7 FEV 2015 • POR • 11h22

O projeto de lei do Executivo, com o reajuste de 8% nos salários dos servidores de Santos, foi encaminhado ontem a Câmara e deverá ser votado em primeira discussão, na próxima segunda-feira. A segunda e última discussão deve ocorrer depois do Carnaval, a tempo do aumento ser inserido na folha salarial deste mês, no dia 25.

A informação foi dada ontem pelo presidente do Sindicato dos Servidores Estatutários de Santos (Sindest), Fábio Pimentel, que reuniu a diretoria do sindicato, para explicar os detalhes da campanha salarial e a estratégia para buscar novos benefícios nas cláusulas sociais, que se encontram pendentes de acordo.

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“A campanha salarial ainda não terminou”, disse Pimentel. “Só foi fechado acordo inerente às cláusulas financeiras, como o reajuste nos salários, no vale-refeição e cesta-básica. O Sindest representa 12 mil servidores estatutários, sendo mais de 2 mil aposentados, e temos que continuar negociando os demais itens da pauta e em alguns deles constam periculosidades para os aposentados”, explicou.

O sindicalista menciona que o Sindest possui pouco mais de 4 mil associados e que sua criação, em 1989, foi por haver dissidência entre os estatutários. “Na época os celetistas eram maioria e os estatutários se julgavam prejudicados em suas reivindicações. Hoje, somos ampla maioria, temos cerca de 12 mil servidores estatutários e poucos mais de 2 mil servidores celetistas, entre contratados pela lei 650 e comissionados”.

Sindserv

O Sindicato dos Servidores Municipais de Santos (Sindserv) diz que ainda não encerrou a campanha salarial referente aos índices econômicos. Os associados da entidade rejeitaram, na noite de quarta-feira, o reajuste de 8% proposto pela Prefeitura e se declararam em estado de greve. les reivindicam, 11,5%.

O sindicato promove, na próxima terça, às 18h30, na Praça Independência, no Gonzaga, manifestações contra a Administração Municipal, para demonstrar a insatisfação em relação ao reajuste de 8%.