EUA expandem e Europa reduz sanções contra o Irã

As medidas anunciadas pelos Estados Unidos exigem que países como China, Índia e Turquia não enviem a Teerã os recursos obtidos pela venda de petróleo.

6 FEV 2013 • POR • 23h57

Os Estados Unidos decidiram aumentar suas sanções contra o Irã nesta quarta-feira (6)  devido ao programa nuclear da república islâmica, que, segundo os norte-americanos, teria fins militares.  O Irã nega que seu programa nuclear tenha uso militar.

As medidas anunciadas pelos Estados Unidos exigem que países como China, Índia e Turquia não enviem a Teerã os recursos obtidos pela venda de petróleo. Tudo que o país obter com suas exportações petrolíferas deverá ser creditado em uma conta localizada nas nações compradoras.

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Washington ameaça excluir do sistema financeiro americano as instituições que quebrarem tais regras ao negociarem com o país persa. As sanções também incluem a mídia estatal iraniana, que, segundo os americanos, estaria diminuindo a força da oposição.

A União Europeia, por outro lado, ordenou que alguns países que integram o bloco suspendam sanções contra alguns dos maiores bancos iranianos. Segundo Bruxelas, não há provas suficientes de que o banco Saderat e outros, que foram alvo de punições em 2010, mantenham ligações com o programa nuclear iraniano.