Aranha refuta priorizar Copa do Brasil, mas torce pela volta de Robinho

Em 10º lugar no Campeonato Brasileiro, o Peixe já analisa priorizar o torneio que tem formato de mata-mata

26 AGO 2014 • POR • 20h43

O Santos encara o Grêmio nesta quinta-feira, em Porto Alegre, no primeiro duelo entre as equipes que vai definir quem avança às quartas de final da Copa do Brasil. Em 10º lugar no Campeonato Brasileiro, o Peixe já analisa priorizar o torneio que tem formato de mata-mata visando o título e uma vaga na Libertadores do ano que vem. Para o goleiro Aranha, porém, ainda é cedo para desistir do Brasileirão.

“Sabemos que algumas equipes se distanciaram bastante (no Brasileirão), mas a gente tem o turno todo para correr atrás, não pode deixar passar. Copa do Brasil não dá chance de recuperar. Gol traz muito prejuízo para os dois times. Mais fácil ser eliminado rapidamente com um descuido do que ficar fora de uma situação boa no Brasileiro. Tem muitos jogos, se não conseguir título, tem Libertadores. Dá para recuperar”, explicou o camisa 1 do Santos, que se prepara para um duelo duro contra o Grêmio, nesta quinta. “Espero um jogo muito difícil. Às vezes falam de mudar campeonato e mudar a cabeça, mas, independente do campeonato, tem de buscar vencer, jogar bem. O campeonato em si pode valer para muitas coisas, mas o jogo em si são todos iguais”, afirmou.

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Robinho deixou o elenco santista otimista nesta terça-feira. O camisa 7 treinou no campo, deu pique, correu com bola e poderá voltar à equipe. No entanto, questionado sobre o fato de Robinho aparentar uma boa condição após sofrer um estiramento muscular, Aranha usou o bom humor.

“No semblante dele eu não confio muito, não, porque ele está sempre bem (risos). Mas se for para o jogo será um fator muito positivo para a gente”, admitiu o goleiro, que também ignorou o fato de enfrentar o Grêmio logo nas oitavas de final, clube que eliminou o Peixe da competição em 2013. “Copa do Brasil, no começo, acaba sendo mais’ festivo’ porque dá oportunidade de muitas cidades, outros clubes que não têm sempre uma oportunidade de enfrentar grandes clubes. Conforme vai afunilando começa a ficar mais igual e pesado. Daqui para frente não tem mais como escolher adversário”, resumiu.