Número de mortes no trânsito reduz quase 50% em um ano em Santos

No ano passado foram registrados 28 óbitos, contra 54 em 2012. O resultado indica que a cidade segue a meta estipulada pela Organização Mundial de Saúde

10 JUN 2014 • POR • 18h28

Um levantamento da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), em conjunto com a Polícia Militar, aponta que o número de mortes no trânsito em Santos caiu 48% em 2013 comparando com o ano anterior. O resultado indica que a cidade segue a meta estipulada pela OMS (Organização Mundial de Saúde), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU) que visa reduzir em até 50% os acidentes fatais no trânsito entre 2011 e 2020.

No ano passado foram registrados 28 óbitos, contra 54 em 2012. “É um indicador altamente positivo, pois enquanto no Brasil o índice de acidentes com mortes aumenta, em Santos esse número diminui e se aproxima do objetivo definido pela OMS”, afirma o presidente da CET, Antonio Carlos Silva Gonçalves, lembrando que Santos também participa do Pacto Nacional pela Redução de Acidentes de Trânsito (Parada), programa ligado ao Governo Federal.

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Para ele, o declínio dos números de acidentes e mortes no trânsito se deve a ações implementadas pela CET em âmbito educativo, fiscalização e de engenharia de tráfego.

“Campanhas como a 'Faixa Viva' e ação nas escolas desde a educação infantil vêm surtindo efeito em termos de conscientização; além disso, medidas como a ampliação do quadro de agentes para auxiliar nas operações do trânsito e a redução de velocidade controlada pelos radares e as blitze em conjunto com a Polícia Militar, também contribuem para esses resultados”.

Fazem parte ainda do rol de medidas para melhorar o trânsito a construção de ciclovias, alterações de mão de direção, inclusão de minirrotatórias e a implantação de rotas de fluidez.

O balanço registra também queda em outros indicadores. As mortes com pedestres, por exemplo, caíram de 18 para 16 resultando (diminuição de 11%). As vítimas fatais envolvendo ciclistas cairam de 4 para 1 (-75%) e de motociclistas, de 24 para 10 (-58%).